As Termas de Chaves receberam 5 mil aquistas e facturaram um milhão de euros em 2012, menos 14% do que no ano anterior, informou hoje à agência Lusa o responsável pelo balneário.

Paulo Alves avançou que, dado o contexto económico-financeiro do país, a quebra era esperada e acompanhou a tendência nacional, tanto mais que a Associação das Termas de Portugal previa uma diminuição de 15 a 20%.

A redução de receitas reflectiu-se na contratação de pessoal para a época sazonal, menos 100 mil euros com funcionários, mas, ainda assim, as termas deram emprego a 100 pessoas, mais os 25 postos de trabalho fixos.

Por arrastamento, disse Paulo Alves, que é também vereador na autarquia de Chaves, a restauração e a hotelaria do concelho também sentiram a quebra porque vivem \"muito\" das termas.

\"Cada aquista deixa no balneário cerca de 250 euros e outro tanto nos restaurantes, hotéis e comércio\", salientou.

Este ano, o dirigente estipula uma diminuição \"na ordem dos oito a 10%\".

O responsável entende que a quebra na procura destes serviços prende-se com a diminuição do poder de compra e a ausência de comparticipação do Sistema Nacional de Saúde (SNS).

O Estado, salientou, entende a actividade termal como turística, mas tem um carácter \"muito preventivo\".

Neste momento, explicou o autarca, 92% da facturação corresponde ao termalismo terapêutico, tornando o balneário de Chaves o segundo mais procurado para o tratamento e prevenção de doenças.

O objectivo do estabelecimento termal é apostar no segmento da saúde e bem-estar, que tem \"cada vez mais adeptos\" e para o qual o balneário não está \"100% vocacionado\".



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