A Câmara de Mirandela ordenou ontem a instauração de um processo de averiguações sobre o controlo das entradas e saídas da Escola Luciano Cordeiro para esclarecer o que falhou no dia da morte de Leandro.

Depois de concluído o processo de averiguações do Ministério da Educação (ME) e da investigação judicial ainda em curso, o caso será assim alvo de mais um inquérito \"apenas sobre a situação específica do portão da escola e do controlo das entradas e saídas\", disse à agência Lusa o presidente da Câmara de Mirandela, José Silvano.

O autarca quer que o inquérito esteja pronto em 15 dias e que \"esclareça se foram os funcionários, neste caso o porteiro, que falharam por não se encontrarem no local ou se era tradição toda a gente entrar e sair da escola sem que houvesse orientações da direcção para estas situações\".

José Silvano não quer que \"reste nenhuma dúvida\" sobre o pessoal não docente que faz parte dos quadros da autarquia depois de o inquérito do (ME), divulgado terça-feira, ter entendido que não havia lugar a procedimento disciplinar a responsáveis na sua dependência directa.

Esta conclusão do inquérito conduzido por um inspector da Inspecção-Geral de Educação foi interpretada pela autarquia de Mirandela como tendo \"implícita uma transferência de responsabilidades para o pessoal não docente e para a câmara\".

Agora o presidente da autarquia quer saber se houve falha do funcionário ou se não existiam orientações da direcção sobre as entradas e saídas da escola.



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