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Este objetivo foi concretizado por um grupo de especialistas de várias áreas, como a arqueologia, património, história de arte e arquitetura, no desenvolvimento de uma proposta 3D com base em vestígios existentes, em registos, paralelos arquitetónicos, plantas e desenhos arqueológicos.
Os trabalhos técnicos foram apresentados ao público no passado sábado, no âmbito do 6º Simpósio de Arqueologia Virtual, que contou com mais de uma centena de inscrições oriundas de Portugal, Espanha, Croácia, Peru, Alemanha e Grécia.
A apresentação contou com a presença do executivo municipal, realçando a importância da iniciativa para o concelho de Chaves. Na ótica da interatividade museológica, este estudo proporcionará a possibilidade de uma visita virtual e aumentada aos visitantes, num conhecimento mais profundo e direto sobre as vivências à época do equipamento Termal.
Para o autarca flaviense, Nuno Vaz, “As Termas Romanas são um dos exemplos dos muitos achados arqueológicos que temos em evidência, que apresenta claramente um povo que tinha competências e conhecimentos especiais, que utilizava a água para finalidades terapêuticas e medicinais, e não apenas higiénicas. Acrescentou ainda que “queremos que os flavienses se orgulhem da nossa história e estejam comprometidos com o futuro. Chaves é excecional e tem um passado riquíssimo que o afirma.”
Recorde-se que o Balneário Termal Romano, inaugurado em dezembro de 2021 e transformado em Museu é um dos mais importantes complexos termais romanos da Península Ibérica que deixou a descoberto águas milenares, usadas na cura de doenças. O edifício ruiu em pleno funcionamento no século IV após um sismo, e o achado foi descoberto em 2008 quando a autarquia se preparava para a construção de um parque de estacionamento subterrâneo. O complexo é um dos balneários mais bem conservados de águas medicinais do mundo romano, prova disso é o sistema hidráulico, que ainda funciona em pleno, quase dois mil anos depois.
