As oficinas existentes no Centro de Formação Profissional de Chaves não têm apenas uma função didáctica. Os ateliês onde os jovens são preparados para o mercado de trabalho são usados quer em prol da própria instituição, quer em benefício de outras entidades de cidade.

Tem sido na ampla carpintaria do Centro, onde, por exemplo, têm vindo a ser feitas portas que se revelaram necessárias no Estabelecimento Prisional de Chaves. \"Já que tem que se fazer, fazem-se objectos que tenham utilidade\", explicou, ao JN, o director do Centro, Nuno Artur Rodrigues, lembrando que estão abertos a este tipo de apoio sempre que lhes seja solicitado.

No próprio Centro, os vestiários da oficina de carpintaria foram feitos pelos alunos. E, na cidade, são várias as instituições cujos bengaleiros e artefactos para colocar revistas e jornais foram produzidos pelos aprendizes de carpinteiros. Em Centros de Ocupação de Tempos Livres parte dos brinquedos também tem a mão dos jovens carpinteiros.

Mas a associação do \"útil ao agradável\" no Centro não se fica pela carpintaria. Na oficina ao lado, onde se aprende a arte de soldar, em alguns casos, a maquinaria também é usada com fins práticos. A maior parte das vezes para tapar buracos das gigantescas panelas utilizadas na cozinha do Centro. Além disso, a manutenção dos próprios jardins que rodeiam a instituição é feita pelos alunos do curso



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