A Câmara de Chaves viu-se obrigada a \"chamar a atenção\" a uma funcionária que presta serviço no denominado \"Espaço Internet\", um local situado junto ao mercado municipal, onde estão instalados uma série de computadores com acesso gratuito às novas tecnologias da informação e comunicação.

A primeira reprimenda da autarquia, através do responsável pelo sector de informática, foi desencadeada por algumas queixas que chegaram à Câmara relativamente ao comportamento \"pouco agradável\" para com os utentes do espaço por parte de uma das funcionárias que trabalha no local. Ao que o Semanário TRANSMONTANO conseguiu apurar, uma das queixas foi mesmo apresentada ao próprio presidente da Câmara, João Batista, ainda que de modo \"informal\".

No entanto, ao que tudo indica, a chamada de atenção não surtiu efeito. Tanto assim é que, na semana passada, um grupo de utentes publicou num jornal local da cidade uma carta aberta ao presidente da Câmara, a queixar-se precisamente do \"comportamento\" da mesma funcionária. No documento, os utentes acusam a monitora de \"falta de educação\" e \"falta de civismo\" na abordagem que faz aos que frequentam aquele espaço público.

Confrontado com a situação, o presidente da Câmara disse ao Semanário TRANSMONTANO que a funcionária \"vai ser chamada à atenção novamente\". Mas, avisou, \"se o seu comportamento se mantiver, não nos resta senão substitui-la por uma pessoa que cumpra as suas funções de forma mais agradável\".

A localização do \"Espaço Internet\" deverá mudar ainda este mês. Segundo João Batista, o serviço vai ser transferido para as instalações do Centro Cultural de Chaves, nas antigas instalações da CP, onde deixará de ser paga uma renda, como acontecia até agora.



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