Os reclusos do Estabelecimento Prisional de Chaves revelam-se insatisfeitos com a situação em que se encontram. O seu descontentamento levou-os a enviar uma carta à Direcção-Geral dos Serviços Prisionais (DGSP), onde explicam que as regalias que tinham, têm vindo a diminuir desde que a nova directora entrou ao serviço. Segundo a DGSP esta situação não é mais do que introdução de algumas regras.

Um dos assinantes da carta, que entretanto já se encontra em liberdade, afirma que desde que a nova directora entrou, as chamadas telefónicas, que até aí, se podiam efectuar a qualquer hora, passaram a ter um horário estipulado. Mas as mudanças não ficaram por aqui, os horários da abertura das celas sofreu também alterações, passando a efectuar-se aleatoriamente, e foi diminuída a visita em hora e meia. O ex-recluso continua afirmando que as mudanças de cela são, agora também uma constante. Outra situação diz respeito ao tratamento que um dos guardas dá aos reclusos, inaceitável, e que lhe vale a comparação com um nazi.

A DGSP, através de Paulo Barbosa, do serviço de Relações Públicas, afirma que todas estas situações são normais, e o problema estava na anterior direcção que não cumpria normas e regras, estando esta, a introduzi-las.



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