Numa altura em que se equaciona o futuro do Polo da UTAD em Miranda do Douro, surge na academia um movimento que pretende contribuir para o debate sobre a viabilidade desta estrutura.

O Movimento Pró Vila Real defende que os cursos leccionados no Polo de Miranda do Douro deveriam ser deslocalizados para Vila Real, uma vez que a qualidade de ensino e as condições que a cidade oferece a academia não são as melhores.

João Mateus, um dos alunos deste movimento, refere que apesar de ter sido criado um lobby pela continuidade do Polo na cidade de Miranda, a maioria dos estudantes pretendem concluir o seu curso no Campus da UTAD em Vila Real. Este movimento defende que para propinas iguais deveria haver tratamento igual.

João Mateus refere que os direitos e regalias dos alunos de Vila Real são diferentes dos de Miranda do Douro, e que o Polo está desde 2004 à espera de um novo edifício.
Outro dos aspectos que levam os estudantes a pedirem o encerramento do Polo e a passagem dos cursos para Vila Real é o facto de em Miranda não haver a chamada vida académica, e dão como exemplo o cartaz da semana académica que em nada se assemelha ao de Vila Real.

Os alunos que integram o Movimento Pró Vila Real consideram ainda que quem representa os estudantes não tem poder de reivindicação e que a autarquia de Miranda não cumpre o que promete.

Amanhã estas e outras reivindicações vão ser dadas a conhecer ao presidente da Associação Académica da UTAD Bruno Gonçalves, numa reunião que está agendada para auscultar a opinião dos alunos de Miranda relativamente ao futuro do Pólo.



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