Na celebração de duas décadas de carreira e por ocasião do lançamento do seu último trabalho discográfico, "Quatrada", os Galandum Galundaina subiram ao palco do Teatro Municipal de Bragança acompanhados pela Banda Militar do Porto e pelo Coro do Círculo Portuense de Ópera.

 

Com 120 músicos em paco e 400 pessoas na plateia, o concerto de sábado teve a duração de uma hora e meia. No final do espetáculo, o Diário de Trás-os-Montes teve a oportunidade de falar com os quatro elementos da banda, constituída por Paulo Preto e pelos três irmãos, Alexandre, Paulo e Manuel Meirinhos e fazer-lhes uma pequena entrevista.

 

 

ENTREVISTA

 

Diário de Trás-os-Montes (DTM): A que se deve o título do novo álbum Quatrada?

 

Galandum Galundaina (GG): Porque quatro é um número redondo. É o quarto disco, somos quatro elementos, quatro é muita coisa. Nomeadamente, quatrada é um passo de dança dos Pauliteiros.

 

 

DTM: Como é que descreveriam o conteúdo deste vosso novo trabalho discográfico?

 

GG: Resumidamente, é um disco muito bom, ouve-se muito bem, deu muito trabalho a fazer, mas, de qualquer maneira, a diferença entre este disco e os outros é que este é mais composto harmonicamente com as precursões. É um trabalho mais elaborado, mais cuidado e tem algumas fusões, nomeadamente com os Clã e o Zeca Medeiros. É um disco que nos agradou muito tê-lo feito.

 

 

DTM: Dos onze temas, qual ou quais têm tido mais êxito entre o vosso público?

 

GG: Se calhar os temas mais fortes são “Siga a malta” e “Morena”. Existem outros, mas, pronto, já dissemos dois.

 

 

DTM: Depois do Porto, esta é a segunda apresentação do vosso trabalho nestes moldes. Isto é, com mais de 120 músicos em palco. É para continuar?

 

GG: Gostaríamos de poder fazer mais concertos assim, mas é uma logística muito grande. Este espetáculo por ser tão bom merecia e merece ser apresentado em todo o país, até em termos nacionais de cultura. Tem tudo para ser um grande espetáculo. 

 

 

DTM: Com o lançamento de Quatrada, 2016 será um ano de estrada e promoção do disco?

 

GG: Sim! Agora, vamos fazer concertos e vamos acalmar. Foi muito duro 2015. Tivemos muito trabalho para fazer o disco. Muitos concertos, muitas viagens,… Agora, vamos promovê-lo calmamente.

Galandum é um grupo que não é de consumo. Galandum é uma forma de estar na vida. Vai-se andando… Não é preciso consumirem porque é agora que está a dar. Não! Galandum vai dar sempre, enquanto nós tivermos vida e saúde. O nosso lema é mesmo esse: um dia de cada vez.

 

 

DTM: Querem aproveitar para adiantar algumas datas de concertos próximos?

 

GG: As datas estão no site, mas dia 19 vamos estar em Macedo de Cavaleiros para promover o disco. Só Galandum, desta vez.
 

 



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