O presidente da Câmara Municipal de Vimioso será o próximo candidato à Comissão Política Distrital de Bragança do PSD e terá como vice-presidentes Hernâni Dias e António Branco, presidentes das autarquias de Bragança e Mirandela, respetivamente.

 

 

ENTREVISTA

 


Diário de Trás-dos-Montes (DTM): Como é que surgiu a sua candidatura? Foi por convite? Resultou de um consenso? Como é que se processou a tomada de decisão?

 

Jorge Fidalgo (JF): Quando se discutem as possibilidades de união há, obviamente, conversas e diferentes tipos de abordagem. Existiam muitas pessoas tão bem ou melhor preparadas do que eu que poderiam fazer este trabalho, mas considerou-se que eu reunia as condições para poder fazer esta candidatura, para encabeçar esta candidatura que, sublinho, não é a candidatura de uma pessoa isolada, é uma candidatura de uma equipa.

 


DTM: Desde a semana passada que o Diário, enquanto órgão de comunicação social, sabia os nomes e os respetivos cargos de alguns elementos que integram a sua equipa. Mas essa informação carece de confirmação oficial. Quem serão, então, os dois vice-presidentes da lista a que preside?

 

JF: A equipa ainda não está completamente fechada, mas vocês já o noticiaram. Não fui eu que vos dei essa notícia. Já noticiaram que, quer o doutor Hernâni Dias, quer o engenheiro António Branco, serão os dois vice-presidentes. Mas aqui o mais importante não é quem é o candidato a presidente da Comissão Política Distrital. São todos importantes e quem me conhece sabe que eu tenho trabalhado dessa forma nos locais por onde tenho passado que eu só entendo o trabalho político como um trabalho de equipa. Se assim não for, não conseguiremos bons resultados.

 


DTM: Qual o motivo que o levou a aceitar ser o próximo candidato à Comissão Política Distrital de Bragança do PSD?

 

JF: Aceitei encabeçar esta lista na certeza de que é a lista de uma equipa e não apenas do Jorge Fidalgo. Todos os outros que me acompanharão na lista têm igual importância. E, portanto, esta é uma candidatura que representa a união do partido no distrito de Bragança.

 


DTM: Qual será o seu grande objetivo enquanto presidente?

 

JF: O que se pretende é construir uma equipa que possa em todo o distrito trabalhar para apresentar às populações projetos mobilizadores. Nós seguimos sempre a máxima de Sá Carneiro: primeiro o país, depois o país e só, em último, o partido. Neste caso, aqui, primeiro a população do distrito de Bragança e, só depois, o partido. E só um partido unido e concentrado naquilo que é importante, que é apresentar projetos mobilizadores nos quais os eleitores, os cidadãos do distrito se revejam, pode fazer com que alcancemos bons resultados. E é isso que nos preocupa, servir e continuar a servir bem as populações como o PSD tem feito no distrito.

 

 

DTM: Pelas suas palavras posso depreender, portanto, que considera, então, o fator união como o mais importante da sua candidatura?

 

JF: Obviamente. Estou certo que conseguiremos que esta união do PSD, repito, é união e não unanimismo. O PSD é um partido plural, onde cada um deve expressar a sua opinião e as suas convicções. Claro que, sempre dentro daquilo que nos une que é a social-democracia. Mas é um partido que está aberto a todos os contributos dos militantes e até dos simpatizantes do partido porque o PSD vai muito para além dos seus militantes que são extremamente importante, que dão a cara. Mas a implantação do partido social-democrata no país e no distrito vai muito para lá dos seus militantes.

 


DTM: Tem alguma mensagem que gostaria de deixar, não só ao ainda presidente da Comissão Política Distrital de Bragança, como também aos militantes e simpatizantes do Partido Social-Democrata?

 

JF: Gostaria de deixar uma palavra de apreço ao doutor José Silvano, que fez um excelente trabalho durante estes seis anos, tendo conseguido para o partido grandes vitórias em todos os atos eleitorais. Quero, também, deixar uma palavra de apreço a todos aqueles que contribuíram de forma ativa no distrito enquanto um todo, para esta candidatura de união à Comissão Politica Distrital. Mas o mais importante é sentirmos que o PSD não vai gastar energias dentro de portas, vai gastar sim as suas energias em apresentar os melhores candidatos e os melhores projetos para o distrito. É nisso que estamos interessados e mobilizados. 
 

 






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