Uma mulher de 45 anos foi constituída arguida depois de ter feito ameaças com uma arma de fogo em Argozelo, no concelho de Vimioso, anunciou hoje a Guarda Nacional Republicana (GNR), que fez a detenção.
A ação contou com militares do posto da vila de Argozelo e do destacamento de Miranda do Douro, no distrito de Bragança, que intervieram na sequência da denúncia da referida ameaça, na segunda-feira.
Segundo a GNR, “foram efetuadas três buscas, uma domiciliária, uma em armazém e outra em veículo, culminando na apreensão de 19 munições, das quais 15 do tipo zagalote, classificadas como munições proibidas nos termos da legislação em vigor”.
A suspeita acabou, assim, constituída arguida pelas autoridades pela posse de munições proibidas, tendo os factos sido remetidos ao tribunal de Bragança.
A GNR relembrou que, “de acordo com o Regime Jurídico das Armas e Munições, é proibida a venda, aquisição, cedência, detenção, uso e porte de armas, acessórios e munições da Classe A, onde se incluem os cartuchos carregados com zagalotes e os cartuchos com projétil único, exceto quando integrados na atividade de colecionador ou de armeiro, exclusivamente para efeitos de exportação ou transferência”.