A correspondência enviada via CTT e dirigida à cidade de Chaves, relativa à distribuição de ontem, ficou totalmente queimada, depois de um incêndio ter destruído por completo o camião em que a mesma seguia. O condutor saiu ileso, e ao que foi possível apurar, o homem ter-se-á apercebido do fogo no veículo, quando as chamas começaram «a saltar do tabliê».

\"Ainda tentou apagar as labaredas com uma garrafa de água, mas já não foi possível fazer nada\", revelou uma fonte contactada pelo JN. A mesma fonte acrescentou que \"ainda estão a ser investigadas as possíveis origens do incêndio, uma vez que o camião ficou totalmente em cinzas\". Para além das cartas, vales de correio e outra correspondência, arderam, também, várias encomendas, entre as quais computadores, telemóveis e outros artigos de valor.

Tudo aconteceu um pouco antes das sete horas. O alerta foi dado às 6.53 horas, quando o camião de uma empresa subcontratada pelos CTT, que se deslocava de Vila Real para Chaves, começou a arder em plena auto-estrada 24 (A24), ao quilómetro 62,5, um pouco depois da localidade de Constantim.

Os bombeiros voluntários da Cruz Verde de Vila Real, deslocaram-se de imediato para o local, com um dispositivo de 13 homens e três viaturas, mas já não foi possível evitar a destruição pelo fogo de toda a mercadoria e do próprio veiculo que a transportava, do qual restou apenas o \"esqueleto\". O trânsito ficou condicionado naquela área até perto das 10 horas.

Uma fonte do Gabinete de Relações Públicas dos CTT, em Lisboa, confirmou que \"o camião transportava correio para o Centro de Distribuição de Chaves\", e avançou ao JN que \"a distribuição será restabelecida com normalidade a partir de amanhã (hoje)\". Disse, ainda, \"não ser possível avançar dados muito concretos sobre a quantidade de correspondência ou outros sobre as encomendas destruídas, poistão, ainda, a ser apurados todos os registos e correspondência prioritária\".

No entanto, uma outra fonte dos CTT, esclareceu, aop JN, que \"estão em causa muitas centenas de cartas, ou mesmo milhares, incluindo pensões de idosos e sociais, sem esquecer eventualmente cheques de empresas, questões relacionadas com impostos, tribunais, e outras\". \"Vai ser muito complicada de gerir esta situação\", garantiu.



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