Na «terra quente» transmontana, onde se diz que há o «melhor azeite do mundo», as condições atmosféricas garantiram uma boa colheita e, sobretudo, uma óptima qualidade da azeitona.

O produtor Carlos Meireles, sócio da Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes, conta ao DN que não se lembra de um Agosto com tantos dias de chuva, o que é «ouro» para o azeite.
Em Mirandela, explica, apesar da plantação de oliveiras cobrançosas, que se verificou nas últimas duas décadas, ainda há olivais antigos, com as variedades madural e verdeal.

Se a primeira era uma árvore de produção certa todos os anos, a verdeal já era irregular e, ainda por cima, difícil de varejar, mas proporciona um invulgar azeite fino. Além disso, ao contrário do quase abandono a que o olival estava votado antigamente, agora há o cuidado de pulverizar as árvores na fase da floração, para combater a mosca de azeitona e certos fungos.



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