A nova marca Terras de Trás-os-Montes vai estar no mercado em março com o propósito de valorizar os produtos regionais dos nove municípios deste território, anunciou hoje a responsável.

A iniciativa é da Comunidade Intermunicipal (CIM) Terras de Trás-os-Montes que nos últimos três anos desenvolveu o processo que culmina agora com a criação de uma marca chapéu para os produtos da região que abrange os concelhos de Bragança, Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Mogadouro, Vimioso, Miranda do Douro, Vinhais e Vila Flor, no distrito de Bragança.

A CIM preparou um regulamento com as condições de acesso à marca por parte de empresas e produtores, que foi hoje publicado em Diário da República, e, segundo o presidente da comunidade intermunicipal, Artur Nunes, falta apenas criar a comissão de validação e acompanhamento da marca.

Artur Nunes acredita que, apesar do confinamento devido à pandemia de covid-19, a constituição da comissão de acompanhamento será um processo rápido e indicou à Lusa que as entidades interessadas em usar a marca podem começar a candidatar-se, nomeadamente através de formulários disponibilizados na página da Internet www.terrasdetrasosmontes.pt.

A adesão obedece a regras, nomeadamente a obrigação de os produtos que vierem a ostentar o selo Terras de Trás-os-Montes serem produzidos no território, e terá de ser aprovada pela comissão, tendo em conta os critérios estabelecidos no regulamento publicado hoje.

A CIM Terras de Trás-os-Montes é a entidade gestora da marca criada no âmbito de uma estratégia de promoção do território como “fator agregador e conciliador da oferta territorial ao nível da promoção turística, produtos endógenos e serviços contribuindo para a valorização do território”.

O uso da marca Terras de Trás-os-Montes consiste na utilização de um distintivo (adiante designado por selo) com o seu logótipo inscrito num desenho gráfico.

Segundo o presidente da CIM, a preparação deste trabalho envolveu empresários e produtos locais, nomeadamente em visitas a regiões que já usam esta estratégia conjunta, tanto da vizinha Espanha como portuguesas, concretamente aos Açores.

Através desta denominação comum para os produtos e oferta regionais, a CIM propõe-se promover e aumentar a notoriedade do território e valorizar o que ali se produz, assim como contribuir para a criação de emprego e riqueza.

O acesso ao selo com a marca Terras de Trás-os-Montes é gratuito e entre os benefícios apontados para a adesão estão a integração numa estratégia coletiva de promoção, nomeadamente através das campanhas de comunicação e marketing promovidas pela CIM, permitir ao consumidor identificar de forma simples e imediata a origem local do produto.

De acordo com a titular, “a marca Terras de Trás-os-Montes é um distintivo de garantia da região de produção/transformação dos produtos ou prestação de serviços, cuja propriedade está devidamente registada como marca da união europeia no EUIPO - European Union Intellectual Property Office”.

Aqueles que vierem a candidatar-se e forem autorizados a usar a marca passarão a integrar um catálogo de utilizadores, criado pela entidade gestora, no qual constarão os dados da empresa ou produto.

HFI // JAP Lusa



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