O Instituto de Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT) aceitou prorrogar, por mais dois meses, a licença provisória de circulação na linha do Tua e desta forma permitir a vigência da marcha à vista no troço entre Brunheda e o Tua.

A decisão foi comunicada, ontem, algumas horas depois da assembleia-geral do Metro de Mirandela ter solicitado essa prorrogação, como resposta ao ultimato do IMTT que, no fim-de-semana passado, deu um prazo, até este sábado, para que a REFER - proprietária da infra-estrutura - e o LNEC - responsável pelos estudos de segurança - apresentem um relatório fundamentado com as medidas de segurança necessárias à circulação, para evitar novo encerramento da linha do Tua, no troço em que ocorreu o acidente, a 12 de Fevereiro do ano passado, entre Brunheda e o Tua, que reabriu a 27 de Janeiro.

O IMTT decidiu agora adiar, até 21 de Maio, a Instrução Complementar de Segurança que determinava a interdição da circulação, em parte da linha.

Segundo o presidente do Metro e da Câmara de Mirandela, \"a REFER e o LNEC informaram que necessitam da dilatação do prazo para desenvolver o relatório exigido pelo IMTT\". José Silvano revela ainda que aqueles dois organismos alegam que \"as análises de risco a fazer em alguns troços da linha são difíceis e demoram bastante tempo\".

Perante este cenário, a CP e a Câmara de Mirandela - accionistas do Metro - decidiram enviar um documento ao IMTT a mostrar disponibilidade para continuar a operar no regime de \"marcha à vista\".

Perante esta solicitação, REFER e LNEC têm mais dois meses para apresentar um estudo fundamentado sobre as condições de circulação da Linha do Tua com a indicação da respectiva velocidade por troço.



PARTILHAR:

«A agricultura está a morrer»

Aerocondor cancelou voos