Isabel Viçoso, do Grupo Aquae Flaviae, afirmou que este ano a feira se iria debruçar sobre três vertentes: o livro e o comprador, o livro e o escritor e a divulgação da leitura. Daí que este evento não se limite apenas à venda de livros mas apresenta também exposições de fotografia e artesanato e diversas palestras sobre a obra de alguns escritores, flavienses e não só, assim como dedicadas à encadernação, ao mundo dos livros e ao mercado livreiro. O lançamento do livro "Sabores Judaicos", de Graça Sá Fernandes, decorreu também durante a feira.

A cerimónia de abertura contou com a presença de Jorge Ginja, delegado regional da Cultura do Norte, que destacou o esforço do Ministério da Cultura na promoção do livro e da leitura, nomeadamente através da criação de uma rede de bibliotecas públicas e da atribuição de bolsas de criação literária a escritores para que estes se possam dedicar exclusivamente a esta actividade. A ajuda dada a associações que têm como patronos os escritores (só no Norte são 14), a promoção da leitura nas escolas e o apoio a feiras do livro, como acontece em Chaves, são outras iniciativas do Ministério que perseguem o mesmo objectivo.

Jorge Ginja destacou ainda o papel das autarquias na promoção da cultura e defendeu que "mais importante que a promoção do betão é a qualificação das pessoas e o investimento na cultura", opinião corroborada pelo Governador Civil de Vila Real, Artur Vaz, uma vez que esta "traz mais desenvolvimento para a região".

Artur Vaz salientou ainda o papel de iniciativas como esta na formação dos jovens, "para que as gerações futuras estejam mais atentas ao papel do livro na vida de cada um e na própria sociedade".

Por sua vez, o presidente da Câmara, Altamiro Claro, afirmou que a feira é "um bom remate" das actividades da agenda cultural de 2001, e que este evento afirma Chaves como uma cidade de cultura e a valoriza. O autarca adiantou ainda que o projecto de construção da nova biblioteca, que irá funcionar no antigo edifício dos Bombeiros Voluntários no Largo das Freiras, está em Lisboa em fase final de apreciação, após o que será assinado o protocolo que dará início às obras. O espaço da actual biblioteca será depois utilizado para ampliar o Museu da Região Flaviense.



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