O incêndio que deflagrou na sexta-feira na freguesia de Bustelo, em Chaves, já não tem frentes ativas, mas ainda não foi dado como extinto, adiantou hoje à Lusa o presidente da câmara.

Durante a tarde, e apesar do dia ter sido tranquilo, verificaram-se “alguns reacendimentos” que foram, rapidamente, debelados, explicou Nuno Vaz.

Apesar de já não lavrar em Portugal, o fogo continua ativo do lado espanhol, para onde passou na segunda-feira, o que merece vigilância porque pode reentrar em território nacional, adiantou.

“A expectativa é que o incêndio seja dado como extinto durante a noite”, sublinhou.

Já o incêndio que deflagrou na sexta-feira na freguesia de Bustelo, no concelho de Chaves, era combatido às 23:00 por 138 operacionais, apoiados por 44 veículos.

Este incêndio começou pelas 14:45 de sexta-feira e foi dado como dominado durante a madrugada de sábado, mas nesse dia à tarde verificou-se uma reativação que ganhou grande dimensão devido ao vento forte e às altas temperaturas.

Posteriormente, na segunda-feira, as chamas passaram para território espanhol e, no dia seguinte, reentraram em Portugal.

Na terça-feira, o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, anunciou que Portugal continental vai permanecer em situação de alerta até quinta-feira, devido ao risco de incêndio.

A situação de alerta, nível de resposta mais baixo previsto na Lei de Bases da Proteção Civil, está em vigor em Portugal continental desde as 00:00 de segunda-feira e até às 23:59 de hoje, tendo em conta que as temperaturas baixaram, depois de o país ter estado sete dias em situação de contingência.



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