A Vitro Chaves, uma das maiores fábricas de transformação e comércio de vidro de Trás-os-Montes, deverá, hoje, reiniciar a actividade, pelo menos parcialmente, depois de, anteontem à noite, parte do equipamento ter sido afectado por um incêndio.

Ao que o \"Jornal de Notícias\" conseguiu apurar, as chamas terão deflagrado cerca das 20.30 horas, tendo sido extintas sensivelmente uma hora depois.

A origem do fogo ainda está a ser investigado pelas autoridades. Sabe-se, no entanto, que terá começado no espaço onde está instalada toda a maquinaria que permite o funcionamento da fábrica, incluindo a caldeira que alimenta os fornos onde o vidro é transformado.

No combate às chamas, estiveram as duas corporações de bombeiros da cidade e também dos Bombeiros de Vidago, num total de 65 homens, 17 viaturas e ainda duas retroescavadoras, utilizadas na fase do rescaldo, para retirar plásticos que potenciavam o reacendimento.

Terá sido o forte dispositivo deslocado para o local a evitar que as chamas se propagassem a outros sectores da fábrica, bem como atingissem depósitos de gás, o que poderia trazer consequências bem mais graves. A Vitro Chaves funciona 24 horas por dia e dá emprego a cerca de 70 pessoas, maioritariamente da região.

Os trabalhadores que se encontravam a laborar na altura do incêndio saíram, no entanto, todos ilesos, segundo apurou o \"Jornal de Notícias\".

Fundada em 1980, a Vitro Chaves é, desde Dezembro de 2002, detida maioritariamente (60 por cento) por uma empresa mexicana.

O principal mercado da empresa sediada em Chaves é o europeu.



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