Alexandre Chaves, presidente da associação flaviense de apoio a deficiente, a «Flor do Tâmega», reivindicou, ontem, ao ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, apoio para a construção de raiz de um centro de actividades com residência associada.

A lista de espera da instituição é mais do dobro do número de utentes que a frequentam. Por falta de espaço, a Flor do Tâmega consegue apenas dar apoio a 20 deficientes, enquanto 53 aguardam uma vaga. O pedido foi feito no dia em que o ministro inaugurou obras nas instalações da associação, um conjunto de lojas no rés-do-chão de um prédio, pelas quais a associação paga uma renda mensal de 750 euros.

O projecto da obra não é novo. Há já algum tempo que existe terreno para o efeito, cedido pela autarquia local, e o projecto de arquitectura, revelou Alexandre Chaves, deverá ficar pronto ainda este ano. Tem faltado, no entanto, verba. Ontem, Vieira da Silva, recusou o papel de \"portador de cheques\", mas garantiu tornar-se \"parceiro\" do projecto, \"para encontrar as soluções adequadas\".

Soluções essas que, revelaria depois, poderão passar por candidaturas a programas no âmbito do Quadro de Referência Estratégica Nacional. Também o presidente da Câmara, João Batista, se mostrou disponível para o apoio necessário.

O ministro assinou ainda com a mesma associação um protocolo com vista à criação de uma equipa multidisciplinar que irá fazer o acompanhamento das 240 famílias que no concelho recebem o Rendimento de Inserção Social. Constatar se os filhos das famílias apoiadas frequentam a escola, se os programas de recuperação são cumpridos e se há reinserção no trabalho serão algumas das tarefas da equipa. \"Trata-se de garantir eficácia e eficiência na utilização dos recursos públicos\", resumiu Vieira da Silva.



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