A atual diretora do Museu da Terra de Miranda (MTM) e da Concatedral de Miranda do Douro foi reconduzida nos cargos, na sequência de um processo concursal para os próximos três anos, foi hoje divulgado em Diário da República (DR).

Celina Bárbaro Pinto é licenciada em Antropologia pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, mestre em Museologia pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa e doutoranda em Museologia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

Em declarações à Lusa, a responsável adiantou que as grandes apostas para os próximos três anos passam pelas obras de remodelação do MTM e pela abertura ao público das Torres da Concatedral, antiga Sé de Miranda, no distrito de Bragança.

“Esta minha nomeação é um compromisso para com a divulgação e salvaguarda do património cultural da Terra de Miranda, através do MTM e da Concatedral”, vincou a responsável.

Celina Bárbaro Pinto exerce funções desde 1993 no Museu da Terra de Miranda, no qual desempenha as funções de técnica superior desde 2007. É, desde 2014, diretora da instituição.

O despacho hoje publicado em Diário da República dá ainda conta de que Celina Bárbaro Pinto tem coordenado vários projetos no campo da investigação e da museologia, incluindo alguns projetos transfronteiriços.

“Tem-se dedicado ao estudo e investigação do património cultural imaterial sobre o qual tem escrito e publicado alguns artigos. Tem interesse pela análise da presença do património imaterial nos discursos museológicos, bem como no envolvimento das comunidades e dos públicos na identificação e definição desta categoria de património”, pode ler-se no despacho da diretora Regional de Cultura do Norte, Laura Castro.

O MTM está inserido na Rede Portuguesa de Museus e acolhe, além de peças arqueológicas de interesse, um acervo de cariz etnológico, “testemunho social e cultural de uma região de forte identidade, inclusive marcada pela língua mirandesa (a segunda língua oficial de Portugal desde 1998)”, pelo que importa garantir a salvaguarda do imóvel e de todo o seu espólio, como frisam os responsáveis.

O MTM foi fundado em 1982 pelo etnógrafo, etnólogo e arqueólogo e especialista em museologia António Maria Mourinho, que dirigiu a instituição até 1991.



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