O Vitória de Guimarães ascendeu hoje, provisoriamente, ao sexto lugar da I Liga portuguesa de futebol, ao vencer em casa o Desportivo de Chaves por 2-1, em encontro da 18.ª jornada.

Num embate entre duas equipas que vinham de quatro jogos sem ganhar, os minhotos adiantaram-se aos 18 minutos, num penálti de Tiago Silva, mas só selaram a vitória aos 90+7, com um tento de Safira, em resposta ao empate selado por Issah Abass, aos 90+5.

Na classificação, os minhotos passaram a somar 27 pontos, contra 26 do Arouca, que recebe na terça-feira o líder Benfica, enquanto o Desportivo de Chaves manteve-se com 22, ‘tombando’ para o 10.º posto.



I Liga/ Vitória de Guimarães – Desportivo de Chaves (ficha)

O Vitória de Guimarães venceu hoje o Desportivo de Chaves por 2-1, em jogo da 18.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado em Guimarães.

Jogo no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães.

Vitória de Guimarães – Desportivo de Chaves, 2-1.

Ao intervalo: 1-0.

Marcadores:

1-0, Tiago Silva, 18 minutos (grande penalidade).

1-1, Abass Issah, 90+5.

2-1, Alisson Safira, 90+7.

Equipas:

- Vitória de Guimarães: Bruno Varela, André Amaro, Ibrahima Bamba, Mikel Villanueva, Miguel Maga, Tiago Silva, Dani Silva, Afonso Freitas, Jota Silva (Nélson da Luz, 79), André Silva (Alisson Safira, 90+4) e Anderson Silva (Mikey Johnston, 72).

(Suplentes: Rafa, Bruno Gaspar, Tounkara, Hélder Sá, Matheus Índio, Janvier, Nélson da Luz, Mikey Johnston e Alisson Safira).

Treinador: Moreno.

- Desportivo de Chaves: Paulo Vítor, Habib (João Pedro, 86), Ponck, Nélson Monte, Bruno Langa, Obiora (Guima, 68), João Teixeira (Jô Batista, 86), João Mendes, Luther Singh (Abass Issah, 36), Euller (Benny, 68) e Juninho.

(Suplentes: Gonçalo Pinto, Steven Vitória, João Queirós, Sandro Cruz, Guima, João Pedro, Benny, Abass Issah e Jô Batista).

Treinador: Vítor Campelos.

Árbitro: Hélder Malheiro (AF Lisboa).

Ação disciplinar: cartão amarelo para Ibrahima Bamba (22), Ponck (30), Bruno Langa (58), Tiago Silva (60), Guima (73) e Jota Silva (79).

Assistência: 9.437 espetadores.



Vitória volta a triunfar com golo de Safira em final frenético

Um golo de Alisson Safira, nos últimos segundos, valeu hoje o regresso do Vitória de Guimarães aos triunfos na I Liga portuguesa de futebol, com um 2-1 sobre o Desportivo de Chaves, que empatara nos descontos.

Autor do golo da vitória minhota na 18.ª jornada, o avançado brasileiro entrou em campo ao minuto 90+4, para substituir André Silva, antes de Abass Issah igualar aos 90+5, numa insistência ofensiva flaviense, e de, dois minutos volvidos, decidir o jogo num remate de primeira, sem deixar cair a bola, na área.

A equipa treinada por Moreno, que inaugurara o marcador aos 18 minutos, num penálti convertido por Tiago Silva, encerrou um ciclo de oito jogos sem vencer, quatro deles para o campeonato, e subiu provisoriamente à sexta posição, com 27 pontos, ao passo que os transmontanos averbaram o quinto encontro consecutivo sem triunfos na prova, ocupando o 10.º lugar, com 22.

Sem triunfos desde 13 de novembro de 2022, quando se impôs ao Marítimo (1-0), a formação vimaranense apresentou-se ofensiva no relvado do Estádio D. Afonso Henriques e alcançou três remates e três cantos nos primeiros 10 minutos, graças a um trio atacante – Jota Silva, André Silva e Anderson Silva – dinâmico.

Desmarcado por um passe de calcanhar de Jota Silva, ao minuto 14, Anderson Silva rematou com pouco ângulo para defesa de Paulo Vítor a dar o canto na origem da grande penalidade favorável aos minhotos.

Após canto curto da direita, Tiago Silva foi tocado pelo pé direito do flaviense João Mendes, ao tentar rematar no interior da área, e o árbitro Hélder Malheiro assinalou grande penalidade após recurso ao videoárbitro, tendo cabido ao médio que sofreu a falta inaugurar o marcador.

Recuada até ao golo sofrido, a tentar surpreender a defesa vitoriana em alguns fogachos de pressão alta coordenada, a equipa transmontana libertou-se e reagiu através de um futebol apoiado, com recurso, por vezes, a combinações ao primeiro toque, mas só foi perigosa nos últimos 10 minutos da primeira parte, após a substituição do lesionado Luther Singh por Abass Issah, ala que mexeu com o ataque.

Depois de Jota Silva ter protagonizado o último sinal de perigo vimaranense, aos 39 minutos, o Desportivo de Chaves criou quatro ocasiões de golo, uma por Abass Issah, num remate de longe, e três por João Mendes, a mais perigosa ao minuto 44.

A equipa de Vítor Campelos continuou mais atacante depois do intervalo, com Abass Issah a perder novo duelo com Bruno Varela, que defendeu o seu remate cruzado, aos 50 minutos, mas encontrou um adversário sempre à espreita do contra-ataque, alimentado sobretudo pela velocidade e pela entrega de Jota Silva.

Eficaz a controlar os dois avançados vitorianos, a equipa flaviense instalou-se no meio-campo adversário com um jogo fluido até ao momento em que Mikey Johnston substituiu Anderson no Vitória, aos 72 minutos.

Com um extremo de raiz na ala esquerda, a equipa de Guimarães voltou a controlar a bola e aproveitou os espaços concedidos pelo adiantamento dos transmontanos para chegar à área com perigo, tendo ficado a centímetros do segundo golo ao minuto 75, num remate de Dani Silva ao poste.

Nos 10 minutos finais, o jogo teve várias paragens, mas o Chaves, apesar de não ter o discernimento ofensivo do final da primeira parte, igualou o encontro à segunda tentativa na área vitoriana, por Issah Abass, o jogador flaviense que mais sobressaiu em campo, antes de Alisson Safira responder com um disparo certeiro e decisivo, a passe de Miguel Maga.



I Liga/ Vitória de Guimarães - Desportivo de Chaves (declarações)

 – Declarações após o encontro Vitória de Guimarães–Desportivo de Chaves (2-1), da 18.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol:

- Moreno (treinador do Vitória de Guimarães):

“É sempre bom o Safira fazer golo, ainda para mais no momento em que marcou. Foi um jogo de emoções fortes, a começar pela homenagem merecida à figura que o Neno representa.

Vínhamos de uma série muito negativa, pelo que valorizámos muito a nossa entrada em jogo. Nos primeiros 35 a 40 minutos, tivemos muita qualidade, mas continuámos com o nosso problema de não definir bem. Nos últimos cinco minutos da primeira parte, o Desportivo de Chaves criou oportunidades.

A segunda parte foi diferente. O Chaves teve mais bola e mais chegada à nossa área. Temos de melhorar a finalizar, para a equipa ter conforto. Tivemos oportunidades para o 2-0, mas não conseguimos finalizar.

Depois de o Chaves empatar, conseguimos marcar naquele momento. Finalmente, tivemos uma ‘pontinha’ de sorte. É uma prova do querer e do caráter dos meus jogadores. Acredito que, a jogar bem, estamos sempre mais perto da vitória, mas hoje era importante ganharmos, independentemente de jogarmos bem ou mal. Pela forma como trabalham durante a semana, os meus atletas mereciam.

Acredito que a vitória nos possa dar mais conforto. Até os grupos mais experientes precisam de trabalhar em cima de vitórias. Espero que esta vitória nos dê conforto. Cansa estarmos sempre a ouvir que estamos há sete ou oito jogos sem vencer. Haverá um trabalho durante a semana para tirarmos essa carga negativa dos atletas. De certeza que a equipa se vai sentir muito mais leve no próximo jogo [com o Estoril Praia]. São três pontos. Vamos tentar uma segunda volta melhor do que a primeira, não prometendo isso.

O Tiago [Silva] é muito importante para o nosso grupo. Sabe quando deve ficar com a bola, quando a deve soltar. Já lhe disse que, com as qualidades que tem, deve chegar mais vezes à área, pela forma como remata, como bate na bola”.

- Vítor Campelos (treinador do Desportivo de Chaves):

“[Os jogadores] estavam algo frustrados, até porque trabalharam muito para que o resultado fosse outro. Os jogadores têm de perceber que temos de aprender com os erros. Depois de tanto tempo a perder e de termos chegado ao empate merecidamente, num lance em que deveríamos ter sido mais eficazes e concentrados, deitámos tudo a perder.

Demos uma boa resposta, apesar de não termos estado bem nos primeiros 30 minutos. Nos 15 minutos finais, melhorámos e tivemos uma grande oportunidade pelo João Mendes. A segunda parte foi toda nossa, à exceção de cinco minutos em que o Vitória atirou uma bola ao poste.

Temos lesões traumáticas [a propósito das saídas de Luther Singh e de Obiora por lesão]. O Hector Hernández, a fazer um passe num treino, fez uma rotura do ligamento, o Jonny [Arriba] não conseguiu dar o contributo à equipa por causa de uma hérnia. É óbvio que gostaríamos de ter os jogadores todos, mas se não jogarem esses, jogarão outros”.



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