A geóloga Ana Margarida Correia volta a ser a candidata da CDU à Câmara de Vila Flor, um município do distrito de Bragança liderado há 28 anos pelo PS.

A candidata da coligação de esquerda, que junta o Partido Comunista Português (PCP) e o Partido Ecologista Os Verdes (PEV), apresenta-se pela segunda vez como “independente”, apesar de nos últimos anos ter integrado as listas da CDU e já ter sido candidata à Câmara, em 2013.

Licenciada em Geologia, Ana Margarida Correia tem desenvolvido a atividade profissional como gestora de projetos ligada a uma empresa da zona do Porto.

Com ligações a Vila Flor, concretamente à aldeia de Samões, aos 48 anos volta a concorrer pela CDU à Câmara Municipal do concelho onde a candidata vê nos recursos naturais uma oportunidade de desenvolvimento e para fixar gente.

Tal como os restantes concelhos do interior de Portugal, Vila Flor perdeu na última década residentes e eleitores, com 6.790 inscritos que podem votar nas eleições de 26 de setembro.

A CDU alcançou nas autárquicas de há quatro anos pouco mais de 1% dos votos neste concelho transmontano.

O PS venceu as eleições com 47,59% dos votos que lhe garantiram três eleitos entre os cinco que compõem o executivo municipal, cabendo à coligação PSD/CDS-PP os outros dois, com 39,77% da votação.

Os eleitores de Vila Flor têm como opção de voto nestas autárquicas as candidaturas de Fernandos Barros, atual presidente e recandidato pelo PS, Pedro Lima, da coligação PSD/CDS-PP, Marco Carrilho, pelo Bloco de Esquerda, e Ana Margarida Correia, pela CDU.



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