Chamem-lhe pedopista, ciclopista, ciclovia ou eco-pista, são-me indiferentes os nomes o que se precisa é uma obra estruturante. Aproveitem-se os financiamentos comunitários e promova-se o turismo ecológico. Os políticos podem dizer que não são precisas ciclovias, porque há pouca gente a andar de bicicleta.

As pessoas não andam de bicicleta porque não têm segurança. Se enveredarmos por um raciocínio miserabilista podemo-nos lembrar que as piscinas também não eram precisas porque não havia ninguém a nadar nelas. Hoje são indispensáveis.

Se houver uma ciclovia estruturante o turismo ambiental vai disparar e, cada vez, precisamos mais dele como de pão para a boca. Há dias viajei pela Suiça e fui surpreendido com ciclovias de ambos os lados da auto-estrada.

Na Alemanha, só no Vale do Mozela existem cerca de 450 quilómetros de ciclovias, o que é espantoso! Uma ciclovia unindo Verín, Chaves, Vidago, Vila Pouca de Aguiar e Vila Real, deitando mão do que restará da via-férrea do Corgo, entre Vila Real e Chaves seria uma boa aposta.



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