A Autoestrada 24 (A24), em Chaves, reabriu ao trânsito pelas 21:15 no sentido Casino – Espanha, depois de ter estado cortada nos dois sentidos devido ao incêndio que lavra na zona de Chaves, segundo a GNR.

Por causa de uma forte reativação que se fez sentir esta tarde, junto ao parque empresarial de Outeiro Seco, em Chaves, a A24 foi cortada pelas 15:20, nos dois sentidos, em consequência de uma forte reativação do fogo, junto a empresas, no parque empresarial de Chaves, no norte do distrito de Vila Real.

Fonte da GNR disse que a A24 reabriu pelas 21:15, no sentido Casino (Chaves) – Vila Verde da Raia, na fronteira com Espanha, mantendo-se fechada no sentido contrário para as operações dos bombeiros.

Pelas 21:30, segundo a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), estavam mobilizados para esta ocorrência 498 operacionais e 158 meios terrestres.

O fogo tinha entrado em fase de resolução pelas 10:35 de hoje, depois de "uma noite de muito trabalho", com "os meios todos empenhados" e "recurso a máquinas de rasto".

O incêndio que lavra em Chaves, vindo da Galiza (Espanha), já terá atingido os cerca de 5.000 hectares de área ardida, mantendo às 20:00 duas frentes ativas, estando uma a ceder aos meios, segundo a Proteção Civil.

O comandante sub-regional do Alto Tâmega e Barroso, Artur Mota, disse à agência Lusa que se estima que o fogo que entrou na terça-feira em Chaves, pela aldeia transfronteiriça de Cambedo da Raia, tenha consumido uma área a rondar os 5.000 hectares.

As chamas consumiram mato, floresta e zonas de olival, soutos e vinha.

Esta manhã entrou em fase de resolução, mas durante a tarde sofreu uma forte reativação junto ao parque empresarial de Outeiro Seco, lavrando próximo dos edifícios, e também na zona de Bustelo.

Pelas 20:00, segundo Artur Mota, o incêndio tinha duas frentes ativas, com a de Vila Verde da Raia a ceder aos meios, depois de ter passado o rio Tâmega.

A outra frente prosseguiu para a zona industrial da Cocanha, onde ameaçou várias empresas e consumiu toneladas de lenha destinada à venda.

No local, a Lusa observou funcionários e proprietários de empresas com as mangueiras a apagar o fogo que tocou nos edifícios, como numa gráfica ou loja de venda de produtos agrícolas, tendo sido auxiliados pelos bombeiros.

Artur Mota disse que a noite vai ser de muito trabalho de consolidação e rescaldo, com atenções centradas nos pontos quentes e reativações.

Pelas 20:30, segundo a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, estavam no local 500 operacionais, 158 meios terrestres e quatro meios aéreos.

O vento forte está a ser uma das principais dificuldades no combate às chamas.

Na segunda-feira, o fogo já tinha passado a fronteira na zona de Vilar de Perdizes, concelho de Montalegre.




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