Um autocarro com 54 emigrantes esteve hoje retido na fronteira de Chaves, por ultrapassar a lotação permitida para entrar em Portugal, mas após correção a entrada no país ocorreu sem ser imposta quarentena obrigatória, disse fonte da GNR.

“As nossas normas é que à entrada do território nacional, devido à pandemia covid-19, os transportes públicos de passageiros estejam no máximo com um terço da sua capacidade”, adiantou à Lusa fonte do Comando Territorial de Vila Real da GNR.

O autocarro, proveniente da Suíça e com emigrantes portugueses, trazia 54 pessoas e tinha capacidade para 80 passageiros, o que ultrapassava o limite, e esteve retido na fronteira de Vila Verde da Raia, concelho de Chaves, distrito de Vila Real, acrescentou.

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, anunciou hoje na conferência de imprensa diária de atualização de informação relativa à doença que a revogação do poder de decisão das autoridades locais e regionais para obrigar quem entra nas fronteiras portuguesas a ficar de quarentena obrigatória ou isolamento profilático é temporária.

"É uma revogação temporária, porque criámos um mecanismo novo para fazer estas determinações da autoridade de saúde para criar alguma uniformidade nacional", explicou.

Segundo a GNR, após resolvido o problema da sobrelotação, a entrada em Portugal procedeu-se com a “identificação das pessoas que entraram” e que estas “estão sujeitas às normas gerais da população para o dever de se recolher às suas habitações”.

Sobre a obrigação de quarentena obrigatória para os emigrantes que estão a regressar a Portugal, a mesma fonte explicou que a norma neste momento “está suspensa e não se aplica”.

De acordo com a mesma fonte, na fronteira, a transportadora foi informada de que teria de corrigir o erro para que o autocarro pudesse entrar em território nacional e acabou por arranjar outros meios para levar todos os passageiros.

“A retenção das pessoas na fronteira prendeu-se apenas com a empresa resolver essa questão”, vincou.



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