Quando os meios são escassos para resolver problemas, resta dar asas à imaginação. Foi o que fez a Associação de Deficientes Flor do Tâmega (ADFT), sedeada em Chaves, que, para contornar a falta de 30 mil euros para comprar uma carrinha «inteira», vai fazê-lo «peça a peça», através de uma campanha de solidariedade.

A ideia inspira-se nas listas de casamento só que, em vez de artigos para o lar, é composta pelas peças do veículo para depois o montar.
Desta forma, os interessados em participar poderão optar por comprar a peça com que pretendem contribuir para a "construção" da carrinha - que irá ser utilizada para transportar as crianças que frequentam a associação -, bem como pelo valor que estão dispostos a gastar.
Quanto custa
Os preços são para todas as carteiras. Desde os dez euros, que custa a antena, até aos 7500 euros, que correspondem ao chassis. A meio da tabela, ficam, por exemplo, um amortecedor, a 250 euros, ou o radiador a 260.
"Sabendo das dificuldades económicas existentes, a melhor maneira que encontrámos para suprimir esta necessidade da associação foi dividir a carrinha em peças, para que cada um possa contribuir à medida das suas posses", explicou, ao JN, Vítor Monteiro, um dos mentores da ideia.
A campanha arrancou na sexta-feira, durante as III Jornadas Rec passada reativas para Populações Especiais - uma iniciativa do 4º ano do curso recreação e turismo do pólo de Chaves da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
Câmara de Chaves
Foi quem comprou a peça mais cara da carrinha: o motor.
Governador civil
Elóis Ribeiro também prometeu ajudar, mas não revelou com que peça iria "entrar". Preços
Variam entre dez e 7500 euros, mas cada um dá o que pode.
Ideia
Ela surgiu, e foi logo posta em prática, durante III Jornadas Recreativas para Populações Especiais.



PARTILHAR:

15 e 18 de Julho

Atenção emigrantes