A Câmara de Chaves regulou a circulação de charretes. Pormenorizadamente. Os cavalos terão que usar «fraldas», as carruagens vistoria e matrícula e os cocheiros andar vestidos a rigor. As infracções ao código são pesadas.

O regulamento foi aprovado na última reunião de Câmara e vai ser discutido na Assembleia Municipal do próximo dia 24. O Executivo justificou a criação do código, com 23 artigos, com o aparecimento de \"agentes económicos\" que revelaram interesse em obter licença para a exploração da actividade com fins turísticos. Aliás, este Verão, dois empresários, pelo menos, já estiveram a operar- a título experimental- numa das zonas mais turísticas de Chaves: as imediações das Termas. Agora terão que se adequar às novas regras.

Fernando Rua, que ainda não conhece o regulamento aprovado, está disposto a isso, mas espera que a Câmara \"não complique muito\". \"Se complicam muito, desistimos\", afiança, lembrando que se trata de um negócio que não é certo. \"Tanto se poder ter como não ter gente\", diz.

De acordo com o presidente da Câmara, João Batista, as carruagens terão circuitos definidos, que, para já, ainda não foram decididos. Quase certo é que as charretes ficarão proibidas de circular nas ruas mais movimentadas do centro histórico, como, por exemplo, as ruas de Santo António e Direita. Além disso, os animais serão também obrigados a usar a variante animal da fralda humana, para evitar que larguem dejectos na via pública. O regulamento prevê ainda a existência de uma espécie de terminal, que terá que ter condições para lavagem dos animais e carruagens. Segundo João Batista, o espaço ainda está a ser estudado pelos serviços técnicos da Câmara, mas já há uma hipótese: perto da nova ponte pedonal sobre o rio Tâmega.

Mas há mais regras que os futuros operadores de trens puxados a cavalo terão que cumprir. As carruagens, por exemplo, serão obrigadas a ter matrícula e não poderão ser decoradas a gosto do proprietário. Terão de ser pintadas de preto brilhante. Qualquer outra cor terá que ser \"sóbria\". A vistoria anual das carruagens também será obrigatória. A indumentária dos cocheiros também não foi esquecida no regulamento. Terão de usar fato completo de tipo convencional de cor escura. O uso de outra roupa terá de ser previamente autorizada.

As infracções ao regulamento prevêem multas pesadas. Circular sem a devida licença, por exemplo, implicará uma multa que pode ir 5 a 10 vezes o valor do salário mínimo nacional. Multa dará também a \"falta de delicadeza , civismo e correcção ética para com o público\". A fiscalização do cumprimento das normas do código caberá aos serviços de fiscalização da autarquia, do veterinário municipal, ou mesmo pela PSP.

A Câmara de Chaves regulou a circulação de charretes. Pormenorizadamente. Os cavalos terão que usar \"fraldas\", as carruagens vistoria e matrícula e os cocheiros andar vestidos a rigor. As infracções ao código são pesadas.

O regulamento foi aprovado na última reunião de Câmara e vai ser discutido na Assembleia Municipal do próximo dia 24. O Executivo justificou a criação do código, com 23 artigos, com o aparecimento de \"agentes económicos\" que revelaram interesse em obter licença para a exploração da actividade com fins turísticos. Aliás, este Verão, dois empresários, pelo menos, já estiveram a operar- a título experimental- numa das zonas mais turísticas de Chaves: as imediações das Termas. Agora terão que se adequar às novas regras.

Fernando Rua, que ainda não conhece o regulamento aprovado, está disposto a isso, mas espera que a Câmara \"não complique muito\". \"Se complicam muito, desistimos\", afiança, lembrando que se trata de um negócio que não é certo. \"Tanto se poder ter como não ter gente\", diz.

De acordo com o presidente da Câmara, João Batista, as carruagens terão circuitos definidos, que, para já, ainda não foram decididos. Quase certo é que as charretes ficarão proibidas de circular nas ruas mais movimentadas do centro histórico, como, por exemplo, as ruas de Santo António e Direita. Além disso, os animais serão também obrigados a usar a variante animal da fralda humana, para evitar que larguem dejectos na via pública. O regulamento prevê ainda a existência de uma espécie de terminal, que terá que ter condições para lavagem dos animais e carruagens. Segundo João Batista, o espaço ainda está a ser estudado pelos serviços técnicos da Câmara, mas já há uma hipótese: perto da nova ponte pedonal sobre o rio Tâmega.

Mas há mais regras que os futuros operadores de trens puxados a cavalo terão que cumprir. As carruagens, por exemplo, serão obrigadas a ter matrícula e não poderão ser decoradas a gosto do proprietário. Terão de ser pintadas de preto brilhante. Qualquer outra cor terá que ser \"sóbria\". A vistoria anual das carruagens também será obrigatória. A indumentária dos cocheiros também não foi esquecida no regulamento. Terão de usar fato completo de tipo convencional de cor escura. O uso de outra roupa terá de ser previamente autorizada.

As infracções ao regulamento prevêem multas pesadas. Circular sem a devida licença, por exemplo, implicará uma multa que pode ir 5 a 10 vezes o valor do salário mínimo nacional. Multa dará também a \"falta de delicadeza , civismo e correcção ética para com o público\". A fiscalização do cumprimento das normas do código caberá aos serviços de fiscalização da autarquia, do veterinário municipal, ou mesmo pela PSP.



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