O presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar recandidata-se pelo PSD a um segundo mandato para concluir a estratégia de desenvolvimento, de fomento ao emprego e incremento do turismo.

Alberto Machado apresentou em 2013 uma estratégia para oito anos, que integra 10 grandes objetivos que quer cumprir com a reeleição para um novo mandato.

Depois do "controlo financeiro" para "não hipotecar gerações futuras", com uma redução em mais de quatro milhões de euros a dívida a longo e médio prazo, o autarca disse à agência Lusa que o município soube aproveitar os fundos comunitários.

"Conseguimos fazer uma capitalização, só de fundos comunitários, superior a 14 milhões de euros nestes quatro anos", frisou.

"Uma mais-valia" que ajudou a intervir em praticamente todas as aldeias e concluir projetos como o centro hípico, o parque de campismo ou o centro interpretativo de Tresminas, projetos que ajudam a alavancar a restauração, hotelaria e a desenvolver iniciativas complementares, como por exemplo, de 'merchandising'.

O turismo é um novo recurso para explorar e, segundo Alberto Machado, a estratégia vai prosseguir com a construção do centro interpretativo das Minas de Jales, cuja candidatura a fundos comunitários já foi aprovada.

Será ainda desenvolvido um plano arqueológico para os muitos monumentos megalíticos que se espalham pelo Alvão, território conhecido como a "Pátria dos Dólmens", onde se pretende também fazer um centro interpretativo e de apoio ao visitante.

"Estamos a conservar o que temos de valor para as gerações vindouras e a promover a sócio economia através da visitação e do apoio à visitação. A estratégia passa por atrair as pessoas ao território e, ao mesmo tempo, o território reagir criando mais-valias que podem ser de suporte à visita", frisou.

Segundo Alberto Machado, o município está também a apoiar na exploração dos recursos geológicos do concelho, como o granito, sendo um parceiro das empresas na promoção e valorização do produto.

Será ainda possível concessionar a água mineral do Cardal e, segundo o autarca, está de novo aberto o processo de concessão com vista à prospeção e exploração e ouro na zona da Gralheira.

Neste concelho cruzam-se a exploração antiga de ouro, com os romanos em Tresminas, e a mais recente, com as minas de Jales, as últimas minas de ouro a fecharem no país, há 25 anos.



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