Já começou a reparação da linha ferroviária do Tua, em Carrazeda de Ansiães, no local onde, no dia 12 de Fevereiro último, uma automotora do Metro de Mirandela caiu ao rio, matando três pessoas e ferindo duas.

A empreitada, a cargo da Refer, começou poucos dias depois de concluídos os trabalhos de desmantelamento do veículo acidentado e a sua retirada em peças para a estação de Foz-Tua.

A empreitada prevê a reparação da via no local do acidente, bem como uma intervenção nos sítios mais perigosos da linha para evitar mais problemas, sobretudo no próximo Inverno.

O presidente da Sociedade Metro de Mirandela, José Silvano, explicou que serão \"consolidados os taludes que estejam em situação mais crítica\". Segundo o mesmo responsável, \"há a intenção de dotar a linha de um equipamento que permita detectar a queda de pedras\". Esta foi, de resto, a causa apontada pelos peritos para o descarrilamento da automotora. José Silvano mostra-se satisfeito com a rapidez com os trabalhos se iniciaram, o que pode dar a entender que \"há vontade da Refer em manter a circulação na linha entre Mirandela e Foz-Tua\". Um troço cujo encerramento já foi aventado por mais do que uma vez, desculpado com a falta de rentabilidade.

O autarca duvida que a circulação possa ser retomada antes do final do ano, pois \"os trabalhos são demorados e o acesso não é fácil\". Este Verão, o número de passageiros no Metro de Mirandela desceu bastante, segundo José Silvano. O encerramento do troço com maior potencial turístico, entre Brunheda e Foz-Tua, fez cair a procura para menos de metade.



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