«Os mirandelenses podem ficar tranquilos, porque a PSP vai manter-se na cidade.» Foi desta forma que o governador civil de Bragança, Jorge Gomes, confirmou, ao JN, a decisão que lhe foi comunicada pelo ministro da Administração Interna, no âmbito do programa de reestruturação das forças de segurança.

Uma decisão que deita por terra as incertezas dos últimos quatro anos, após ter sido divulgado um estudo que sugeria o encerramento de 15 esquadras, entre as quais a de Mirandela, tendo como critério que a PSP ficasse apenas com o policiamento das cidades com mais de 15 mil habitantes.

A decisão deixa satisfeito o presidente da Câmara de Mirandela, porque acredita que \"esta é a melhor solução para a região, de forma a garantir os padrões de segurança necessários às populações.\" O governador civil acrescenta que falta apenas definir se a actual esquadra \"vai sofrer obras de requalificação, ou se o Ministério vai enveredar pela construção de um novo edifício\", tendo em conta o elevado estado de degradação do imóvel.

José Silvano, autarca local, diz que vai apresentar um proposta ao Governo \"para que a autarquia inicie a construção de um novo equipamento como dona da obra e o Governo comparticipe em sistema de leasing durante vários anos, ficando a actual esquadra para um posto de turismo de qualidade na zona histórica.\"

Entretanto, na região está igualmente confirmada a manutenção das esquadras de Lamego e de Chaves. Ao JN, o presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes, não escondia a satisfação pela decisão e pelo facto do Governo não ter actuado com base nos \"critérios aritméticos, mas antes nas necessidades concretas que a população necessita.\"

O edil manifestou ao ministro o seu agrado por esta medida, mas deixou um repto para que futuras decisões, que passem pela manutenção de serviços em zonas do interior, tenham sempre em atenção \"a realidade da população\", criticando a fórmula aplicada no caso das maternidades.



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