Ninguém no posto da guarda aguiarense deu alguma informação sobre estes acontecimentos. Contudo, o Semanário TRANSMONTANO soube que antes do rebentamento desta última madrugada foram feitas chamadas telefónicas para o quartel da GNR de Vila Pouca de Aguiar, a solicitar a presença de uma das suas patrulhas numa aldeia do concelho, a pretexto de barulhos em \"casas vizinhas\". Mas logo que o jipe acabava de sair das instalações, \"tropeçou\" com uma barreira de tábuas com pregos, que imobilizou a viatura e os guardas. Terá sido nessa altura que o engenho explosivo rebentou. Os investigadores ponderaram a hipótese de que na semana passada o explosivo tenha sido gelamonite, mas, posteriormente, houve quem garantisse que, pelos vestígios deixados no local, os rebentamentos poderão ter sido de granadas de sopro.

Para já, a GNR deteve um jovem de 20 anos, suspeito de estar envolvido no arremesso dos engenhos explosivos. Trata-se de um morador naquele concelho que trabalhava numas bombas de gasolina, de onde teria sido despedido há algum tempo.

Três agentes da Polícia Judiciária do Porto estiveram na sexta-feira em Vila Pouca de Aguiar, onde recolheram vestígios das explosões e terão interrogado longamente o detido. Outras detenções poderão ocorrer na sequência das investigações que as brigadas da PJ vão continuar a fazer no concelho.

Os motivos que terão levado a colocar as bombas no posto da GNR da pacata vila transmontana são, por agora, totalmente desconhecidos.

O comando local da corporação não dá qualquer explicação para os \"atentados\", nem prestou nenhuma declaração aos meios de comunicação social.



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