A decisão final sobre a classificação, foi hoje na 14.ª reunião anual do Comité Intergovernamental para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial da UNESCO, que está decorrer no Centro de Congressos em Bogotá, Colômbia.

“Declaro a decisão adotada”, anunciou, cerca das 11:55 locais (16:55 em Portugal), e toda  delegação liderada pelo  pelo ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, integrando ainda a cantora cabo-verdiana Nancy Vieira e o multi-instrumentista Manuel de Candinho

De acordo com o dossiê da candidatura, a morna terá surgido no século XIX, não sendo consensual a origem do nome e ilha onde nasceu: Boa Vista ou Brava.

a morna conheceu o seu expoente maior fora de Cabo Verde através da cantora César Évora (1941 – 2011), que através daquele género musical abriu as portas do mundo a um país de pouco mais de meio milhão de habitantes.

A morna surge de uma mistura de estilos musicais com fortes raízes africanas, o landum, com as influências da modinha luso-brasileira, recorda o dossiê de candidatura a Património Imaterial Cultural da UNESCO.

De realçar o acordo tático entre as delegões de língua portuguesa para falarem em português, durante a sua apresentação de dois minutos, entregando copia numa das línguas oficiais.  O Brasil foi o primeiro, querendo vincar que a língua é a nosso património comum que une milhões de falantes em todo o mundo. 

Cabo Verde a falar em Português e inglês foi invadida com cumprimentos e aplausos, com uma atuação ao vivo de Nancy Vieira



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