Os números do tráfego da TAP, no ano 2000, mostraram um crescimento de ocupação para 73 por cento, tendo sido de 68 por cento em 1999.
Segundo um documento da empresa, a TAP transportou 5.276.338 de passageiros, tendo ultrapassado, pela primeira vez, o número de cinco milhões num ano de operação, o que traduz um aumento da ordem dos 9 por cento comparativamente a 1999, e representa um crescimento da procura de cerca de 10,6 por cento, face à subida de apenas 2,9 pontos percentuais na oferta.
O ano passado a TAP operou cerca de 69 mil e seiscentos voos, que somaram 176 034 horas.
Outro motivo de satisfação para a TAP diz respeito à Unidade de Negócio de ‘Handling’ que viu renovado por mais três anos, o certificado do seu sistema de qualidade, demonstrando, desta forma, que se mantêm os elevados níveis de qualidade dos serviços de assistência.

Enfrentar com sucesso a concorrência

Segundo o documento a que o 24horas teve acesso, a TAP cumpriu os “requisitos necessários e demonstrou que, após a reorganização efectuada, todos os procedimentos estão em conformidade com a norma do Sistema Português de Qualidade. Este certificado representa, segundo o documento, o reconhecimento de que a TAP continua a oferecer bons serviços, factor fundamental para a satisfação dos clientes, demonstrando condições para enfrentar com sucesso a concorrência.

Concorrência desleal

Mas nem tudo são rosas, especialmente no mercado nos Estados Unidos.
Apesar do esforço que tem vindo a ser feito no sentido de compensar a saída da TWA da carreira de New York/Lisboa, e que a TAP tenta colmatar com um crescimento de 41% da capacidade a partir do Kennedy, e que chegará aos 75% no próximo inverno, além do anúncio da programação de voos diários dos aeroportos de Newark e de JF Kennedy com destino a Lisboa e vice-versa, o sector intermediário, está a “prestar um mau serviço à transportadora aérea nacional”, afirmou ao 24horas Monteiro Cruz.
Consta que algumas agências obrigam os passageiros a assinar um documento que diz concretamente que a agência não se responsabiliza pela viagem na TAP caso esta deixe de voar ou cancele os voos para os EUA.

As comissões

Soube este jornal, no entanto, que na origem dessa declaração está a preferência dessas agências em vender bilhetes às companhias concorrentes, simplesmente devido ao facto de receberem maiores comissões.
“Já tomamos as medidas julgadas necessárias e a seu tempo serão do conhecimento público”, disse o Director da TAP nos EUA.
Afirmou ainda: “Nunca a TAP deixou nem deixará em terra, ou não proporcionou uma alternativa aos seus passageiros ...”.



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