O município de Montalegre renovou o protocolo de colaboração com o Exército para a conclusão, até fevereiro, do acesso em terra batida à ponte da Assureira, uma obra interrompida devido à covid-19, disse hoje o presidente da autarquia.

A ponte da Assureira foi construída para melhorar o acesso de Montalegre à Autoestrada 24 (A24), em Chaves, representou um investimento de cerca de 500 mil euros e contou com financiamento comunitário, mas a estrada de acesso à estrutura nunca foi feita.

Os trabalhos por parte dos militares do Regimento de Engenharia n.º 3, sediado em Espinho, começaram em maio de 2019, foram interrompidos em março devido à pandemia e foi necessário, agora, renovar o protocolo.

“Estivemos a renovar um protocolo iniciado em maio do ano passado, que visa criar uma acessibilidade à ponte da Assureira. A ideia é que Chaves lhe dê continuidade e fique transitável aquela magnífica obra de arte que lá está”, afirmou o presidente da câmara, Orlando Alves.

O autarca disse que se prevê a conclusão da obra até fevereiro e adiantou que a intervenção representa um custo de “500 mil euros” para o município do distrito de Vila Real.

Os trabalhos estão dependentes de outros fatores, como as condições atmosféricas.

“Os valores, lamentavelmente, estão a crescer todos os dias. Ninguém estava a prever que tivéssemos de utilizar a quantidade de fogo que já foi usada”, explicou Orlando Alves.

O presidente salientou o esforço que tem sido desenvolvido para resolver esta situação de uma ponte sem acesso.

A ponte da Assureira foi mandada construir pelas câmaras de Montalegre e Chaves em 2010.



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