O Instituto Camões (ICA) assina quarta- feira um protocolo que reformula o Programa Lusitânia, visando reforçar e optimizar o incentivo à investigação científica e à promoção e difusão da língua e cultura portuguesas no estrangeiro.

O protocolo anterior, assinado em 1999 pelo ICA e a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), entretanto cancelado durante 2003 "para balanço", será agora alargado à responsabilidade do Gabinete de Relações Internacionais da Ciência e do Ensino Superior (GRICES).

De acordo com o novo documento, a que a Agência Lusa teve acesso, as entidades envolvidas concluíram pela urgente renovação dos termos do anterior programa por terem sido identificadas "dificuldades no controlo dos financiamentos às acções apoiadas".

Concluíram também que o regulamento anterior dispersava os financiamentos e "não permitia a optimização e potenciação dos recursos disponíveis", além de que não contemplava acções com professores visitantes portugueses, consideradas importantes.

Para torná-lo mais eficaz, o ICA, a FCT e o GRICES vão agora reformular os regulamentos e reforçar o financiamento do programa para quase o triplo do anterior, situando-se o financiamento para o próximo biénio em 800 mil euros.

O Programa Lusitânia será suportado financeiramente pelas três entidades e gerido conjuntamente por um período de dois anos, renováveis.

No novo protocolo, as entidades sublinham que pretendem contribuir para o reforço do estatuto da língua portuguesa com papel estratégico para comunicação internacional, no contexto da globalização.

O documento será assinado quarta-feira pela presidente do ICA, Maria José Stock, pelo presidente da FCT, Ramôa Ribeiro, e por Graça Carvalho, em representação do GRICES.



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