A presidente da Câmara de Sabrosa, Helena Lapa, recandidata-se a um segundo mandato pelo PS nas autárquicas com o foco na melhoria das condições de vida dos munícipes, apoio à economia e criação de emprego e em soluções habitacionais.

Em 2021, Helena Lapa foi a primeira mulher eleita presidente de câmara no distrito de Vila Real.

Quatro anos depois e com “um conhecimento atualizado sobre as reais necessidades do concelho”, Helena Lapa disse ter o foco na concretização de várias políticas de proximidade de melhoria das condições de vida dos munícipes e de medidas de apoio à economia local.

Entre os objetivos estão a criação de mais empregos, a concretização do novo parque industrial de São Martinho de Anta, a criação de soluções habitacionais a custos controlados para jovens e famílias e a requalificação da rede viária municipal.

A socialista tem 61 anos, é bancária de profissão e licenciada em história.

A sua recandidatura surge, segundo é referido em comunicado, “de forma natural” e da sua disponibilidade de dar seguimento “ao compromisso assumido com o concelho e com o trabalho que foi iniciado em 2021 e que atualmente se encontra em execução”.

Helena Lapa, citada no comunicado, disse estar “extremamente motivada” para o novo mandato a que se propõe, até porque estão em curso vários projetos iniciados neste mandato, que agora, com a abertura do novo quadro comunitário 2030, começam a concretizar-se e porque há outros projetos, e outras necessidades da população e do território por executar”.

E exemplificou com a reabilitação da Escola Básica e Secundária Miguel Torga, com um investimento a rondar os seis milhões de euros, “sendo a obra com maior investimento já realizado no concelho”.

Apontou ainda a requalificação do Centro de Saúde de Sabrosa, a execução da estratégia local de habitação em todo o concelho, a concretização do projeto de requalificação da estrada entre o cais da Foz (Gouvães) e Donelo do Douro, que a “transformará em via panorâmica com Rota de Miradouros”, a requalificação do mercado municipal de Sabrosa e várias obras de regeneração urbana e requalificação do património em diferentes localidades do concelho.

“Do ponto de vista do investimento público, o desafio do primeiro mandato, numa fase em que, não havendo acesso a linhas de financiamento, por força do encerramento do anterior quadro comunitário 2020 e da tardia abertura do que agora se iniciou, foi o de trabalhar de forma séria e focada no sentido de nos prepararmos para executar as obras e os projetos no terreno”, afirma Helena Lapa.

A Câmara de Sabrosa foi a autarquia com o “maior volume de projetos candidatados” ao quadro comunitário 2030, no âmbito da Comunidade Intermunicipal do Douro (CIM) Douro até ao final do último ano.

Nas eleições de 2021, houve sete candidaturas às autárquicas em Sabrosa, pelo PS, PSD, Chega, CDU, um movimento independente apoiado pelo CDS-PP e mais duas listas de independentes.

O PS venceu as eleições com 1.218 votos (28,86%) e elegeu dois mandatos, o movimento Já! obteve 1.153 votos (27,31%) e dois mandatos e o PSD conseguiu 1.150 votos (27,25%) e um mandato.

Para as autárquicas de 12 de outubro, em Sabrosa, são também já conhecidas as candidaturas de Jacinta Rocha (Chega) e Mafalda Ferreira (CDU).



PARTILHAR:

Vilarelhos respirou arte e cultura durante três dias com o Festival PAN

CDU candidata Amadeu Silva em Ribeira de Pena