Os deputados elegeram hoje a socialista Edite Estrela e o social-democrata Adão Silva para duas das quatro vice-presidências da Assembleia da República, sendo que ambos os deputados são transmontanos, nascidos no distrito de Bragança.

Os resultados para as vice-presidências do parlamento foram comunicados pela secretária da Assembleia da República, a deputada do PS Maria da Luz Rosinha.

Edite Estrela, deputada do PS eleita pelo círculo de Lisboa, foi reconduzida no cargo de vice-presidente da Assembleia da República, obtendo 159 votos a favor em 224 deputados votantes, 59 brancos e seis nulos.

Adão Silva, deputado do PSD eleito pelo círculo de Bragança, alcançou uma votação muito expressiva, que foi saudada com uma salva de palmas por parte de deputados de várias bancadas.

O líder parlamentar cessante social-democrata obteve 190 favor, apenas 28 brancos e seis nulos.

Para o Conselho de Administração da Assembleia da República, concorreu uma lista única composta por Eurídice Pereira (PS), José Silvano (PSD), André Ventura (Chega), Carla Charters de Azevedo (Iniciativa Liberal), João Dias (PCP) e Joana Mortágua (Bloco de Esquerda), que foi eleita com 203 votos a favor, 15 brancos e seis nulos.

Em relação aos secretários da Mesa da Assembleia da República, foram novamente eleitos as socialistas Maria da Luz Rosinha (178 a favor, 40 brancos, seis nulos) Palmira Maciel (172 a favor, 46 brancos, seis nulos), bem como os sociais-democratas (Lina Lopes 180 a favor, 38 brancos, seis nulos e Duarte Pacheco.

O deputado do PSD Duarte Pacheco foi eleito de forma expressiva, com 196 a favor, 22 brancos e seis nulos.

Como vice-secretários da Mesa da Assembleia da República foram eleitos os socialistas Diogo Leão (176 a favor, 42 brancos, seis nulos), Joana Sá Pereira (165 a favor, 53 brancos, seis nulos) e Tiago Estêvão Martins (160 a favor, 58 brancos, seis nulos) bem como a social-democrata Helga Correia (188 a favor, 30 brancos, seis nulos).

De acordo com o Regimento da Assembleia da República, os vice-presidentes, secretários e vice-secretários da Mesa são eleitos por sufrágio de lista completa e nominativa.

Cada um dos quatro maiores grupos parlamentares (nesta legislatura, PS, PSD, Chega e IL) propõe um vice-presidente e, tendo um décimo ou mais do número de Deputados, pelo menos um secretário e um vice-secretário.

Serão eleitos os candidatos que obtiverem a maioria absoluta dos votos dos deputados em efetividade de funções e, se algum dos candidatos não tiver sido eleito, “procede-se de imediato, na mesma reunião, a novo sufrágio para o lugar por ele ocupado na lista”, até estar eleito o presidente do parlamento e metade dos restantes membros da Mesa, altura em que considera atingido “o quórum necessário ao seu funcionamento”.

“Terminada a reunião, mesmo não estando preenchidos todos os lugares vagos, o presidente comunica a composição da Mesa, desde que nela incluídos os vice-presidentes, ao Presidente da República e ao primeiro-ministro”, acrescenta-se no Regimento.

 

Na equipa da direção do novo Grupo Parlamentar do PS estão também os vice-presidentes Berta Nunes (Bragança), Francisco Rocha (Vila Real).



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