É sabido que em qualquer canto do Mundo há um português. A diáspora lusa - cinco milhões de pessoas fora do país - facilita, de certo modo, que surjam com alguma frequência notícias de incidentes envolvendo os nossos emigrantes.

Das que aqui podemos enumerar, destaca-se o caso de um português assassinado em Bristol (Inglaterra), em Janeiro do ano passado, em circunstâncias não esclarecidas.

Quando o assunto é a discriminação contra portugueses, vem de imediato à memória o caso dos três emigrantes agredidos por \"skinheads\", na Alemanha, em Abril de 1997. O incidente ocorreu na zona oriental de Berlim, e não terá havido outro motivo além da nacionalidade dos agredidos, que ficaram muito maltratados, tendo um deles permanecido vários dias internado num hospital.

Situação similar ocorreu em Inglaterra, em Julho do ano passado. Quando circulavam a pé pelas ruas de Wisbech, uma pacata cidade a 30 quilómetros de Cambridge, seis emigrantes portugueses foram espancados por um grupo de 30 a 40 jovens ingleses. Na altura, não se vislumbrou qualquer outro motivo além do racismo e da xenofobia.

Porém, o drama dos emigrantes, nos países de acolhimento, não se prende apenas com questões raciais. São frequentes os casos de trabalho em condições degradantes. Holanda, Espanha e Reino Unido são palcos habituais desses casos, mas foi particularmente marcante a situação, denunciada no ano passado, de portugueses escravizados na Islândia.



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