O inquérito da Inspecção-Geral da Educação sobre a morte de Leandro concluiu que não se tratou de um caso de «bullying» e isenta de responsabilidades a direcção da escola Luciano Cordeiro, em Mirandela, pelo facto de o jovem de 12 anos ter saído do estabelecimento durante o período lectivo.

As conclusões do inquérito que a Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) delegou na Inspecção-Geral de Educação para apurar o que aconteceu na manhã do dia 2 de Março, na escola Luciano Cordeiro, em Mirandela, quando a criança de 12 anos saiu do estabelecimento de ensino e acabou por se atirar ao rio Tua, não atribuem quaisquer responsabilidades à direcção da escola.

O documento, a que o JN teve acesso, diz haver testemunhos contraditórios sobre um alegado episódio de agressão a Leandro nessa manhã e revela que a criança terá saído do recinto escolar, \"presumivelmente através das grades\", enquanto os restantes colegas saíram pelo portão principal \"sem serem impedidos\", diz o inquérito.

O relatório avança também que não será instaurado qualquer procedimento disciplinar à direcção da escola, mas avisa que serão extraídas certidões para enviar à Câmara Municipal de Mirandela, que tutela os funcionários da escola.

Depois de ouvir o testemunho de 38 pessoas, o inspector da IGE também conclui que não há qualquer indício que se trate de um caso de \"bullying\", tendo em conta que o Leandro não seria vítima de actos continuados de violência.



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Defendeu Mota Andrade

Queixa por agressão foi arquivada