António Pereira
28.ª Feira do Fumeiro de Montalegre traduziu-se por um enorme sucesso, desde logo pelo aumento do número de visitantes, segundo um estudo divulgado esta semana, pelo Núcleo de Investigação do ISAG - European Business School (NIDISAG), passaram pela feira mais de 50 mil pessoas, nos 4 dias de duração do evento.
Feira do Fumeiro de Montalegre tem um importante contributo na economia local, nos produtores e comércio em geral, com uma receita estimada em cerca de 5,7 milhões euros para a região.
Só no recinto da feira foram contabilizados cerca de 3,1 milhões de euros de volume de negócios, valores acima dos registados em 2018, onde os 108 expositores, 87 deles produtores de fumeiro, venderam mais de 6.500 peças de porco, mais de 35 mil kg de enchidos e mais de 900 presuntos, de entre os produtos mais procurados há a destacar a alheira (47%), o presunto (39%), a chouriça de carne (35%) e o salpicão (31%).
Pela Feira passou o Ministro de Agricultura, Capoulas Santos, que destacou «A feira de Montalegre é um certame que promove produtos únicos e de excelência desta região. Promove a autoestima dos produtores. É-lhes reconhecido o seu duro trabalho. Permite, também, a projeção do nome do município e da região».
Estiveram também 3 secretários de Estado, Carlos Miguel, Secretário de Estado das Autarquias Locais, Ana Godinho Mendes, Secretária de Estado do Turismo e José Mendes, Secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade, que disseram ao Presidente da Câmara, Orlando Alves “Esta feira é uma referência no país e com produtos de grande qualidade. É importante para Montalegre, para a região, mas também, para o país.”
Por seu lado Orlando Alves, em entrevista ao Diário de Trás-os-Montes, não escondia a satisfação «O balanço desta feira é extraordinariamente positivo”, em que “o sucesso se deve essencialmente um conjunto de produtores que são a alma e essência da feira, o controle e exigência que implementamos ao longo do ano”, em que a carne barrosa é a nossa maior referencia” e onde “há 200 produtores de fumeiro que vivem deste sector”.
