O Museu do Douro vai homenagear o cineasta Manoel de Oliveira com o lançamento sexta-feira, no Peso da Régua, do Vinho do Porto «100 - Centenário de Manoel de Oliveira».
Da autoria do enólogo João Nicolau de Almeida, esta produção exclusiva de vinho foi engarrafada numa garrafa que conta com a assinatura de Álvaro Siza Vieira.

Trata-se de Tawny 100 anos, que envelheceu numa só pipa e que foi produzido na própria quinta de Manoel de Oliveira, a Quinta da Portelinha, localizada em Santa Marta de Penaguião.

Foi o filho mais velho do realizador que teve a ideia de criar este vinho exclusivo e o próprio Manoel de Oliveira que decidiu que este seria lançado no Museu do Douro.

Para além de ser um apreciador dos vinhos do Douro, o cineasta também se inspirou neste Douro para realizar filmes como «Douro, Faina Fluvial» (1931) ou «Vale Abraão» (1993).

Manoel de Oliveira nasceu no Porto, a 12 de Dezembro de 1908, filma desde a década de 30 e entre as suas obras encontram-se ainda «Aniki-Bóbó», «O Passado e o Presente» ou «Os canibais».

O cineasta português é o mais velho realizador do mundo ainda no activo. Entre as várias distinções que Manoel de Oliveira recebeu em 2008, ano em que assinalou o seu centenário, contam-se, por exemplo, a Palma de Ouro pela sua carreira no Festival de Cinema de Cannes e a Medalha de Ouro de Belas-Artes do governo espanhol.



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