O governante timorense e Prémio Nobel da Paz 1996 respondia a uma pergunta sobre a adopção do português como língua oficial da jovem nação.
A língua da maioria do povo continua a ser o tetum, mas o idioma oficial é o português, esclareceu Ramos Horta, acrescentando que a decisão de escolher o idioma luso mereceu algumas críticas pelo facto de ser um idioma pouco falado naquela zona do globo.
“O japonês também é so falado no Japão, e a escolha do idioma luso tem razões históricas, pois se Timor não tivesse sido uma colónia de Portugal hoje não seria uma nação independente”, justificou o líder histórico da Fretilin, partido que lutou pela independência depois da Indonésia ter ocupado a antiga colónia portuguesa.
José Ramos Horta encontra-se nos EUA para participar na cerimónia oficial da admissão nas Nações Unidas da mais jovem nação do mundo, que terá lugar esta semana.
“Vim aqui (à UMass Dartmouth) não para pedir nada, mas sim para agradecer o apoio desta instituição e de vários personalidades políticas desta região (referiu os nomes dos senadores Ted Kennedy, John Kerry, congressista Barney Frank, senador estadual Marc Pacheco e deputado António Cabral) na luta que travamos pela independência do nosso país”, referiu Ramos Horta, que se manifestou grato ao apoio que recebeu dos EUA e da comunidade internacional, sem o qual a independência não teria sido possível a independência.
Ramos Horta referiu-se às grandes carências que o país enfrenta, especialmente na área de recursos humanos.



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