Lusa
Os meios de combate ao incêndio que lavra na serra do Alvão, em Alvadia, Ribeira de Pena, foram reforçados para os 196 operacionais e nove meios aéreos, segundo a Proteção Civil.
Fonte do comando sub-regional do Alto Tâmega disse à agência Lusa que, pelas 15:30, o fogo consumia mato e tinha três frentes, duas a arder com muita intensidade e uma terceira que estava a ceder aos meios.
O incêndio lavra numa zona de mato e de encosta íngreme e de difíceis acessos e, por isso, o combate faz-se essencialmente através dos meios aéreos.
Segundo a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 15:30 estavam mobilizados para este incêndio 196 operacionais, 65 viaturas e nove meios aéreos.
Na serra do Alvão, as condições meteorológicas sentidas são também difíceis, com muito calor e vento forte.
Segundo a fonte, já no terreno à espera de terem condições para atuar estão duas máquinas de rastos, sendo esperado o reforço de mais duas.
A zona afetada pelo incêndio é de pastagens para os rebanhos de cabras e também vacas maronesas
Esta manhã, o comandante dos bombeiros de Ribeira de Pena, António Martins, disse que houve três ignições diferentes entre Favais e Alvadia, na zona norte da serra do Alvão, no concelho de Ribeira de Pena.
Duas das ignições foram resolvidas e a que está a causar preocupações deflagrou pelas 07:30, perto do rio Olo, e repartiu-se em várias frentes.
A serra do Alvão integra os concelhos de, Vila Pouca de Aguiar, Ribeira de Pena, Vila Real e Mondim de Basto, tendo sido atingida nestes dois últimos concelhos por um outro incêndio que deflagrou sábado, entrou em resolução na manhã de quarta-feira e queimou cerca de 3.000 hectares.
Já na quinta-feira, um outro fogo consumiu cerca de 500 hectares da serra do Alvão, na zona da aldeia de Pinduradouro, no concelho de Vila Pouca de Aguiar, numa área muito próxima de Alvadia, que se encontra em Ribeira de Pena.
O distrito de Vila Real está em aviso vermelho entre as 09:00 de sábado e as 00:00 de segunda-feira, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O Governo renovou na quinta-feira a situação de alerta no país até quarta-feira, dia 13 de agosto, devido ao risco de incêndio florestal.
