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Roleta americana

Os números que vão para além da sorte

DTM em Qua, 02/12/2020 - 17:17

Roleta americana: os números que vão para além da sorte

Casino de Chaves: por entre dezenas de máquinas de jogos, destacam-se duas roletas americanas, que aguardam ansiosamente pelo próximo transmontano desejoso de tentar a sua sorte. Em 2020, o cenário é naturalmente diferente. Existem preocupações que vão para além do casino, assim como alguns problemas de ordem maior em jogo. Mas isso não muda o incontornável facto de que, no casino, as probabilidades ficam sempre do lado da casa. Para quem aposta, o cobiçado prémio é o factor de motivação por detrás de cada movimento. Seja por superstição ou ingenuidade, os visitantes escolhem a cor e o número e esperam que a sorte os recompense da melhor maneira. Mas será que a roleta americana é um jogo que depende única e exclusivamente da sorte?

A matemática também entra em jogo

É fácil olhar para um jogo como a roleta americana e pensar que todos os seus resultados dependem apenas da sorte. Afinal, a roleta funciona de forma aparentmente caótica. Os 37 números à escolha do jogador traduzem-se numa série de resultados possíveis tão grande que é praticamente impossível de interiorizar; no total, estamos a falar de triliões de triliões de combinações possíveis! Com isto em mente, faz sequer sentido tentar a sorte na roleta americana do Casino de Chaves ou de qualquer outro casino português? Se à primeira vista tudo indica que não, a história do jogo ensinou-nos pelo menos uma coisa: que no que toca à roleta, a matemática pode ser muito útil.
Do aparente caos que a roleta americana nos oferece é possível traçar sistemas elaborados que nos podem ajudar a contornar a velha máxima de que "a casa ganha sempre." Com recurso à matemática, sem esquecer disciplinas como a psicologia, jogadores brilhantes de roleta traçaram estratégias simples que lhes permitiram obter grandes resultados no passado. Hoje, vamos explorar essas estratégias e compreender de que modo a roleta americana é bem mais do que um jogo de sorte. Até porque é, na sua essência, um jogo onde os números desempenham o papel principal.

Sistema Martingale

O sistema Martingale é provavelmente o mais simples e conhecido de todos os métodos aplicados à roleta. Inspirado pela teoria das probabilidades, este sistema tem como noção central a de que o conhecimento de causas passadas nunca é útil para prever os seus efeitos futuros, principalmente no que toca a jogos de sorte e azar. O seu objectivo passa assim por contrariar a famosa falácia do jogador. Cometer a falácia do jogador é muito fácil: imagine que está a jogar à roleta e que já viu o 31 preto sair 3 vezes nas últimas 5 jogadas. Deste facto, você supõe que o próximo número a sair não deverá ser o 31 preto. No entanto, isto não é necessariamente verdade. O facto do 31 preto ter saído 3 vezes nas últimas 5 jogadas em nada implica que ele não possa sair uma quarta vez na sexta jogada, por mais aparentemente óbvio que tal possa parecer. Mas então, de que forma é que o sistema Martingale dá a volta a esta falácia?
Este popular sistema, que é tão amado quanto odiado, baseia-se na velha noção da navalha de Occam, que explica que "a solução mais simples para um problema é sempre a melhor." Neste sentido, o sistema Martingale sugere que os jogadores organizem as suas apostas de forma fria e metódica, com base numa sequência extremamente fácil de interiorizar. A regra de ouro do sistema Martingale - e essencialmente a única - é esta: se você perdeu, duplique o valor da sua aposta anterior. Se você ganhou, volte a apostar o mínimo, duplicando a sua jogada inicial. Este método contra-intuitivo permite que os jogadores balanceiem de forma matemática os seus ganhos e perdas, já que o valor perdido em cada aposta falhada deverá ser assegurado pela aposta seguinte. O único senão? Perder 3 ou 4 jogadas consecutivas pode pesar muito na sua carteira e fazê-lo duvidar deste método, apesar da sua comprovada eficácia.

Outros sistemas matemáticos

Naturalmente, o sistema Martingale não é o único método de base matemática aplicado à roleta. A estratégia de Labouchere é usada há mais de 100 anos com relativo sucesso, e funciona como um sistema de cancelamento. O jogador deve preparar uma sequência de números e segui-la, começando pelo primeiro e último e deduzindo as restantes combinações a partir daí. Tal como o sistema Martingale, esta estratégia possui a desvantagem de exigir apostas bastante elevadas a determinado momento.
Finalmente, os jogadores de roleta podem ainda experimentar o método de D'Alembert. Este método tem também como base a falácia do jogador, e supõe que um jogador deve sempre manter a sua aposta inicial em instâncias que suponham uma relação de 50/50. Na roleta, isto aplica-se às duas cores presentes no jogo: o preto e o vermelho. Tal como acontece com o sistema Martingale, o método de D'Alembert recomenda que os jogadores ignoram as incidências passadas e se concentrem nas probabilidades, que se registam invariavelmente na ordem dos 50%.


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