Pedro Nuno Santos falava aos jornalistas após a inauguração de mais uma fase da variante à EN210, que liga Celorico de Basto (Braga) a Mondim de Basto (Vila Real), uma via que permite à localidade transmontana, na margem esquerda do Tâmega, um acesso mais rápido à rede nacional de autoestradas, para já, à A4, em Amarante.

A ligação de Celorico de Basto ao nó da A7, em Arco de Baúlhe, no concelho vizinho de Cabeceiras de Basto, cujo projeto foi hoje anunciado pelo ministro da tutela, é reclamada há décadas por Celorico de Basto e Mondim de Basto.

Os territórios daqueles dois concelhos são atravessados pela A7, mas os seus habitantes são obrigados, atualmente, a cumprir dezenas de quilómetros por estradas sinuosas e estreitas para aceder àquela autoestrada que liga Vila do Conde a Vila Pouca de Aguiar.

A ligação hoje inaugurada tem cerca de 3,7 quilómetros de extensão e permite reduzir para menos de metade a distância entre as duas vilas vizinhas. O tempo necessário para fazer a deslocação reduz-se dos 20 minutos para os cinco minutos, foi hoje revelado em Mondim de Basto.

A nova estrada obrigou à construção de duas pontes, a maior das quais sobre o rio Tâmega, com 232 metros de comprimento.

Na inauguração, o ministro falou de um dia em que "o país está a fazer justiça" a dois concelhos que tiveram de esperar "tanto tempo" para terem uma infraestrutura que mereciam, tão importante para o seu desenvolvimento.

Os autarcas dos dois municípios assinalaram, também, a importância histórica da inauguração e a importância que as acessibilidades têm para o desenvolvimento do território.

O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, anunciou hoje que está na fase final de execução o projeto da próxima fase da variante à EN210, que aproximará Celorico de Basto da autoestrada A7, em Arco de Baúlhe.

Segundo o governante, a próxima fase ligará Lordelo a Corgo e deverá estar concluído em outubro, o que permitirá avançar com a obra, como desejam as autarquias da região.

A fase seguinte, até ao nó da A7, em Arco de Baúlhe (Cabeceiras e Basto), não tem ainda calendarização, mas o ministro indicou hoje que também será uma realidade, recordando que aquele troço é menos exigente, porque a atual rede viária está em melhores condições.



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