O município de Mogadouro iniciou as obras de requalificação do bairro de S. José, num investimento que ronda os 2,5 milhões de euros e que vai permitir dotar a zona de novas infraestruturas, disse hoje o presidente da autarquia.

“Decorreu o concurso público para adjudicação da empreitada, que obteve o visto do Tribunal de Contas (TdC), e demos início aos trabalhos de requalificação de um bairro da vila que não era intervencionado há mais de 20 anos”, disse à Lusa António Pimentel.

De acordo com o autarca social-democrata, este bairro, que é um dos mais habitados da vila de Mogadouro, no distrito de Bragança, apresenta atualmente carências infraestruturais ao nível da rede de distribuição de água e saneamento, distribuição de energia elétrica, telecomunicações, arruamentos ou passeios.

“Com esta intervenção, o bairro S. José ficará dotado de todas as infraestruturas necessárias para melhorar a qualidade de vida dos seus habitantes, estando as obras a decorrer a bom ritmo. Outra das preocupações foi a de não causar grandes transtornos ao dia a dia dos habitantes deste bairro, com as obras em curso”, indicou António Pimentel.

O município de Mogadouro procura agora uma solução para ligar o bairro de S. José ao vizinho bairro da Sortes, e que poderá passar pela expropriação de um terreno que separa os dois espaços habitacionais.

“Este terreno, para além de permitir uma maior mobilidade entre os dois bairros, permitirá ali construir um espaço de lazer e um pequeno complexo desportivo para servir a população residente nesta área da vila. Já estamos em negociações com o proprietário”, relatou o presidente da câmara.

A autarquia deu também início a trabalhos de remodelação do edifício da câmara que está instalado no convento de S. Francisco (século XVI) e que sofreu diversas intervenções ao longo dos anos, prevendo-se, nesta fase, um investimento de 500 mil euros.

“Há uma preocupação de tornar este edifício mais acessível a pessoas portadoras de deficiência e aos mais idosos. Para tal, estamos a proceder a adaptações no piso zero do imóvel, para onde serão, depois, transferidos vários serviços municipais com muita procura, entre os quais a contabilidade, serviço de águas e saneamento ou balcão de atendimento único”, vincou o autarca.

De acordo com António Pimentel, o pretendido é que o edifício da câmara se torne cada vez mais “inclusivo”.



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