O presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar pediu hoje a declaração de calamidade pública para as quatro freguesias afectadas por um incêndio que lavrou durante mais de 24 horas em Pielas, no distrito de Vila Real.

\"Estas freguesias ficaram sem nada, reduzidas a cinza\", frisou Domingos Dias em conferência de imprensa, considerando que se \"justifica plenamente\" o pedido de calamidade pública.

Segundo o autarca, as chamas, que provocaram a morte de um homem de 70 anos, arderam em 21 casas de habitação, tendo sido desalojadas até ao momento 16 pessoas.

Registaram-se ainda cinco feridos sem gravidade e duas pessoas continuam desaparecidas.

Num balanço do incêndio, que deflagrou domingo pelas 10:00 e foi dado como circunscrito pelas 13:00 de hoje, o autarca referiu que os quatro pontos de início de fogo indiciam \"mão criminosa\".

O fogo, que devastou 10 mil hectares de 12 aldeias e quatro freguesias, mobilizou todos os meios, tendo sido accionado o Plano Municipal de Emergência para o incêndio, que chegou a atingir as localidades de Ribeira de Pena e Boticas.

A Câmara de Vila Pouca de Aguiar desencadeou uma acção de solidariedade para as vítimas das chamas que lavraram na região, com a conta na Caixa Geral de Depósitos \"Aguiar Ajuda\". Está igualmente a estudar a possibilidade de realojar temporariamente, nas casas destinadas à habitação social, as pessoas que ficaram sem casa devido às chamas.



PARTILHAR:

Cabeda, Cheires, Cotas, Granja

Carviçais suspenso