Vão estar a funcionar ainda este ano ou no início de 2012, na rede consular portuguesa, equipamentos portáteis de recolha de dados para emissão de cartões de cidadão, passaportes e vistos, anunciou o secretário de Estado das Comunidades.

A mobilidade dos equipamentos vai possibilitar que funcionários consulares se desloquem às comunidades de emigrantes mais distantes, evitando que as pessoas tenham que percorrer grandes distâncias para tratar da documentação.

José Cesário disse que estão ser estabelecidos protocolos com associações de emigrantes e outras instituições para que o trabalho de recolha dos dados biométricos para emissão da documentação, agora centralizada em Lisboa, possa ser feita nesses locais.

“É uma medida prevista no orçamento do Estado do próximo ano”, assegurou o governante, acrescentando que já estão a ser realizados testes com os equipamentos. “Será uma autêntica revolução no atendimento consular”, acrescentou José Cesário.
Os equipamentos portáteis permitem recolher as impressões digitais de todos os dedos das mãos dos portadores, mas por enquanto vão continuar a ser recolhidas apenas as dos dedos indicadores.

No entanto, já começaram a ser recolhidas as impressões digitais de todos os dedos nos pedidos de visto para viajar para Portugal solicitados nas embaixadas e consulados portugueses no Egipto, Tunísia, Argélia e Marrocos, devendo alargar-se a medida também à Líbia logo que seja reaberta a representação portuguesa naquele país, acrescentou o secretário de Estado.

No ano passado, as representações portuguesas no Egipto emitiram 940 vistos de entrada em Portugal, na Argélia 677, na Tunísia 651 e em Marrocos 1.303, de acordo com dados reunidos pela Secretaria de Estado das Comunidades.



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