As obras para instalar saneamento básico e calcetar a Rua da Regedoura, em Franzilhal, (Carlão), estão envoltas em polémica. Uma residente alega que, por 20 metros, não foi abrangida pelas beneficiações.

Maria Helena Quintas queixa-se de que \"os trabalhos contemplaram apenas a casa do tesoureiro da Junta e um elemento da Assembleia de Freguesia\" e, por isso, diz-se \"discriminada em relação a outros cidadãos.\"

\"O meu marido foi informado pela Câmara de Alijó de que as obras não prosseguiram por ordem da presidente da Junta de Freguesia de Carlão, Maria José Elias, por insuficiência de verbas\", contou Helena Quintas, que se diz revoltada porque quer saneamento em casa e a rua calcetada até à sua porta. Pouco satisfeita, a queixosa já enviou uma exposição ao presidente da Assembleia Municipal de Alijó.

A presidente da Junta de Freguesia de Carlão não quis explicar, ao JN, o motivo da interrupção das obras na Rua do Franzilhal, mas adiantou-nos que \"a cidadã em causa\" nunca a procurou \"nem contactou a Junta de Freguesia\".

\"Essa pessoa quer saber, através da comunicação social, aquilo que tínhamos para lhe dizer. Acho que, antes de se queixar aos jornais, devia falar connosco\", disse a autarca. \"Se não concluímos mais 20 metros de calçada e não colocámos as estruturas do saneamento, por alguma razão foi, mas se a senhora quer saber, terá de nos vir perguntar\", concluiu.



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