O incêndio que lavra em Sabrosa, Vila Real, tem cerca de 90% do perímetro dominado, possuindo uma frente ativa a causar preocupação pelos acessos difíceis, disse o comandante sub-regional do Douro, que adiantou que será ativado um meio aéreo.
“Tendo em conta a forma positiva como decorreram os trabalhos durante a noite estamos numa situação que, com algum conforto, nos pode permitir dizer que temos cerca de 90% do perímetro deste incêndio dominado, tendo apenas uma frente ativa a apresentar alguma preocupação”, disse o comandante Miguel Fonseca, num briefing feito às 08:00.
O responsável pelo comando sub-regional do Douro referiu que esta preocupação está relacionada, não com a intensidade com que se desenvolve o incêndio nesta frente, mas sim com a dificuldade das acessibilidades, que torna “bastante difícil” aceder a esse local.
“No sentido de tentar rapidamente debelar essa situação temos já planeada, para logo que possível, a entrada de um meio aéreo pesado para fazer o apoio ao combate no terreno para que possamos, o quanto antes, ter o incêndio 100% dominado”.
Este fogo deflagrou pelas 13:20 de quarta-feira, numa zona de pinhal e mato de Feitais, descendo depois para Souto Maior, onde lavrou perto de casas.
No terreno estão, esta manhã, 233 operacionais, apoiados por 77 veículos.
Durante o dia, preveem-se aumentos de temperaturas e da intensidade do vento e, por isso, a grande preocupação vai ser os reacendimentos.
“Tendo em conta a grande área deste incêndio e a grande descontinuidade com que as frentes se foram desenvolvendo, nós temos vários pontos quentes, todos eles com meios terrestres em trabalhos de consolidação e rescaldo, que irão decorrer durante todo o dia e o que temos planeado é não alterar o efetivo de operacionais que temos nesta ocorrência”, salientou Miguel Fonseca.
O objetivo é ter o incêndio dominado e ter consolidado todos os pontos quentes e fechar a ocorrência até ao fim do dia.
Na quarta-feira, o vento forte e inconstante foi a grande dificuldade no combate a este fogo, que teve um início com bastante intensidade numa zona de floresta.
O comandante disse que não houve nenhuma habitação ou infraestrutura afetada e que as pessoas que foram retiradas por precaução de alguns bairros de Souto Maior, puderam regressar às suas casas na noite de quarta-feira.
O fogo atingiu pinhal, mato, vinhas e alguns quintais sem que seja possível, até ao momento, avançar com uma previsão de área ardida.
Fogo em Sabrosa entrou em resolução às 09:40
O incêndio que atingiu o concelho de Sabrosa entrou em fase de resolução pelas 09:40 de hoje, mantendo-se no local 289 operacionais, 93 viaturas e um helicóptero pesado, segundo a Proteção Civil.
Segundo fonte da Proteção Civil, o fogo que deflagrou na quarta-feira em Feitais e desceu, depois, para Souto Maior, entrou em fase de resolução pelas 09:40, mantendo-se os meios espalhados pelo terreno em trabalhos de consolidação e rescaldo.
Num briefing feito às 08:00, o comandante sub-regional do Douro, Miguel Fonseca, disse que o incêndio tinha apenas uma frente ativa, preocupante pelos acessos difíceis, e que 90% do seu perímetro estava dominado.
É nessa zona que está a atuar esta manhã o helicóptero pesado.
A presidente da Câmara de Sabrosa, Helena Lapa, disse que, numa primeira estimativa, a área ardida neste fogo ronda os 600 hectares de pinhal, mato e vinha.
Em declarações à agência Lusa, a autarca afirmou que ainda vai ser feita uma avaliação no terreno dos estragos causados pelo incêndio que lavra desde as 13:30 de quarta-feira neste concelho do distrito de Vila Real, mas adiantou que uma primeira estimativa aponta para uma área ardida de 600 hectares.
“A noite correu bem, baixou bastante a temperatura e aumentou a humidade, e conseguiram-se tapar quase todos os perímetros à exceção de um, mas agora com um meio aéreo penso que ficará sanada essa situação”, referiu a autarca.
Helena Lapa apontou para o perigo de reacendimentos que podem acontecer durante o dia.
O fogo bateu muito perto de casas na aldeia de Souto Maior, mas não houve danos em habitações.
“Tem havido investimento em criar faixas de gestão de combustível e há uma mesmo aqui por cima, e, portanto, presumo que tenha ajudado a que, dada a dimensão do incêndio, não tenha afetado as habitações”, realçou a autarca.
Trabalhos de rescaldo em Sabrosa a decorrer favoravelmente
Os trabalhos de rescaldo do incêndio que atingiu na quarta-feira o concelho de Sabrosa, no distrito de Vila Real, estão a decorrer favoravelmente, adiantou hoje o comandante sub-regional do Douro.
“O incêndio está em resolução, estando os trabalhos a decorrer favoravelmente e de acordo com o planeado”, referiu Miguel Fonseca aos jornalistas.
Neste momento, está dominado 90% do perímetro do incêndio, havendo apenas uma frente ativa que está a apresentar “alguma preocupação”, disse.
No local estão 306 homens, apoiados por 101 veículos, dois helicópteros e quatro máquinas de rasto.
A presidente da Câmara de Sabrosa, Helena Lapa, disse que, numa primeira estimativa, a área ardida neste fogo ronda os 600 hectares de pinhal, mato e vinha.
Em declarações à agência Lusa, a autarca afirmou que ainda vai ser feita uma avaliação no terreno dos estragos causados pelo incêndio que lavra desde as 13:30 de quarta-feira neste concelho do distrito de Vila Real, mas adiantou que uma primeira estimativa aponta para uma área ardida de 600 hectares.
“A noite correu bem, baixou bastante a temperatura e aumentou a humidade, e conseguiram-se tapar quase todos os perímetros à exceção de um, mas agora com um meio aéreo penso que ficará sanada essa situação”, salientou a autarca.
O fogo bateu muito perto de casas na aldeia de Souto Maior, mas não houve danos em habitações.