Um estudo realizado pelas associações e de estudantes conclui que «69 por cento» dos universitários inquiridos tem intenções de emigrar após concluírem os seus ciclos de estudos.

«Os dados recolhidos relevam uma percentagem preocupante - cerca de 69 por cento - de estudantes com intenções de emigrar após concluírem os seus ciclos de estudos, essencialmente em busca de melhores condições laborais», indicam os resultados do inquérito relativo à \"Mobilidade Profissional e à Internacionalização do Emprego Jovem\".

O resultado preliminar do estudo realizado a nível nacional por associações académicas e de estudantes revela que a Europa é o «destino preferencial» dos jovens qualificados com intenções de emigrar, indica a Federação Académica do Porto (FAP).

A maior parte dos inquiridos considerou ainda que «não existem mecanismos informativos sobre os diversos países europeus» e que isso significa que há uma «barreira» à internacionalização do emprego.

As «alterações socioeconómicas resultantes da crise financeira» e do «ajustamento orçamental» que está a acontecer em Portugal são as razões apontadas pelos universitários inquiridos, um dado que no seguimento do «elevado número de desistências do programa de mobilidade europeu Erasmus», acrescenta a FAP.



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«69 por cento» dos universitários

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